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Eu particularmente não tenho a plena convicção de que em um esporte dinâmico como é o futebol, que tem dois tempos de 45 minutos sem intervalos ou paradas nestes (salvo faltas, atendimentos médicos e afins) terá uma fácil adaptação ao sistema de arbitragem eletrônica e mais, se os problemas relacionados a arbitragem serão sanados desta forma. A meu ver deveria-se pensar primeiro na inclusão de mais auxiliares em campo para que só depois pensassemos em uso de tecnologia.
Em primeiro lugar é preciso que se pense em o quanto os arbitros deste esporte estarão preparados e serão instruidos com estas novas regras, sejam estas de inclusão de mais auxiliares ou de dispositivos eletrônicos para monitorar lances ditos duvidosos. Depois é necessário que se tenha certeza da lisura da pessoas envolvidas com o jogo: arbitros, dirigentes, jogadores, enfim os personagens que fazem o espetáculo devem estar acima de qualquer suspeita. Há ainda de se tomar exemplos utilizados nos outros esportes, tais como volei, futebol americano, basquete, que a meu ver evoluiram muito e deixaram o espetáculo muito melhor ao longo do tempo com a utilização de diversos arbitros auxiliares no local onde o jogo é realizado.
Resta saber agora o que virá provavelmente para o mundial do Brasil, em 2014, uma vez que já foi anunciado que para 2010 nada muda. Espero sinceramente que mudanças ocorram e que a evolução do futebol venha a tempo de salvar a integridade do nosso esporte bretão, pois ultimamente esta tem sido manchada por escandalos e erros grosseiros de arbitragem, principalmente em nosso país.
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