Sim, este será um post um pouco diferente dos que tenho feito aqui no blog e diferente também da proposta do mesmo. Mas é que diante do que venho vendo no Brasil com a proximidade das eleições, não consigo mais me calar. Primeiramente peço que compreendam que entendo pouco de política, pouco mesmo, ma o pouco que entendo tem me deixado bem enojado. A poucos dias tivemos a notícia de que os programas humorísticos/humoristas foram proibidos de interagir ou fazer menção aos políticos nesta época de eleições. Pra mim isso nada mais quer dizer do que CENSURA explícita. Para um país onde seu presidente bate no peito e se diz democrático, me causa estranheza.
Por outro lado, com o recente início das propagandas político-partidárias na tv e no rádio, o que nós estamos vendo é uma enxurrada de candidatos que quase nem sabem ler e escrever minimamente de forma correta e que nunca tiveram qualquer ligação com política, isto é, leia-se ex-BBBs, atores, cantores, ex-atletas e por ai vai nos mostra que não há qualquer intenção de se moralizar a política nacional. O que mais me causa repulsa em tudo isso é que se podemos ter um candidato a deputado federal como o Tiririca, por exemplo, por que os "políticos" não podem contar com charges, imitações, brincadeiras e programas humorísticos? Censura, é claro. E também medo de serem mais desmoralizados do que já são perante grande parte da opinião pública.
O que me causa preocupação também é que esta informação da censura velada aos programas humorísticos/humoristas já se tornou notícia em diversos lugares do mundo, manchando mais uma vez a imagem do país ante a opinião estrangeira. Mídias como a CNN, BBC e outros jornais impressos mostraram sua estranheza com relação a tal medida aqui no Brasil. Mais seriedade e confiança do que estas mídias passam, imposível.
Com candidatos de alto nível como o Brasil vem tendo nos últimos anos, não podemos regredir ao ponto do coronelismo, voto de cabresto e ignorância política. Hoje em dia temos na internet uma grande ferramenta de disseminação de informação (nem sempre correta), troca de opiniões e o caminho mais simples de mobilização perante causas comuns. Devemos usar esta força para mostrar o quanto tal medida é errada e o quanto os brasileiros que se importam com os rumos que o país vai tomar nos próximos anos, são contra a medida.
E que venham os próximos capítulos.
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