Este chileno alvo do post de hoje é produzido pela famosa vinícola chilena Casa Marin na Provincia de San Antonio, com vinhedos muitos próximos ao oceano pacífico. A vinícola foi fundada em 2000 (uma jovem vinícola) por Maria Luz Marin, cujo obtivo principal era o de prover inovação e tecnologia aos vinhos do Chile. Não a toa a vinícola se tornou uma das mais premiadas no Chile. Segundo os próprios produtores descrevem em seu site, a linha Cartagena tem como premissa a produção de vinhos elegantes e sofisticados, complexos aromaticamente harmonicamente com o auxílio de madeira francesa e americana. Como não existem maiores detalhes sobre colheita e/ou elaboração, vamos as impressões.
Na taça apresentou uma coloração rubi escuro com leve halo granada. Lágrimas em abundância, lentas e de leve cor violácea.
No nariz o vinho se mostrou complexo, abrindo com frutado maduro em primeiro plano, especiarias mais ao fundo (pimenta branca), leve mentolado junto com aromas de cacau e tostado. Eu diria que é bem interessante!
Já no palato o vinho confirmou o nariz trazendo de volta muita fruta, cacau e tostado com leves notas de menta. Corpo de média intensidade, acidez muito boa e taninos finos e redondos. O única porém é que o vinho se apresentou um pouco “quente” , o que foi arrefecendo um pouco durante a degustação mas não por completo. Também pudera, o vinho tem 15% de álcool. Persistência média longa, com um leve dulçor.
Mas um belo vinho trazido até nós pela Vinea, e que mesmo não sendo o vinho top da vinícola já diz a que veio. Foi muito bem com um peixe assado recheado com farofa e risoto de funghi. Eu recomendo altamente, mesmo tendo bebido pouco desta uva, com certeza este foi um dos que mais impressionou, se não foi o melhor.
Saúde!
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