Voltando a lidar com o assunto de aquecimento global, sustentabilidade e afins, encontrei esta reportagem que de alguma forma poderá nos afetar, uma vez que somos grande consumidores do vinho do porto e o que aconteceu poderá aumentar preços, diminuir a disponibilidade do produto e assim por diante em terras brasilis. Reportagem traduzida e adaptada do site da revista Decanter. Espero que gostem.
Depois de um maio incomumente quente e um começo mais ameno de junho, as temperaturas subiram até os 40 graus Celsius durante o último fim de semana do mês, causando as piores queimaduras na memória viva das vinhas.
Escrevendo no seu blog na Graham´s, o viticultor da vinícola Symington Family Estates, o Sr. Edlmann Miles disse que o calor afetou em particular o Vale da Vilariça, que também havia sido danificado pelo granizo no início do mês.
Os efeitos do sol foram piores no Douro Superior, em vinhas viradas para a região sudoeste e entre plantações de Tinta Barroca, acrescentou.
"Parcelas (de vinha), que conseguiram unir a infeliz conjunção de variedade, sub-região e exposição perderam toda a produção", disse Edlmann.
"Em outros lugares, bagas mais vulneráveis foram mortas, deixando o resto da planta intacta. Nem mesmo os mais antigos caseiros lembram de ter visto queimaduras solares como as deste ano."
Outras variedades impactadas pelo calor extremo incluem a Sousão de pele fina e a Touriga Francesa, que geralmente se dá melhor em altas temperaturas.
A qualidade da safra 2011 não deve ser afetadas, disse Edlmann, mas o rendimento vai ser "para baixo em toda a região" como resultado.
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