O Norte
O topo dos Alpes italianos de fronte pra as extensões das planícies do rio Pó cria pequenos bolsões e micro-climas ao longo do sopé das montanhas que são ligados cada qual ao seu próprio vinho especial. Começando no noroeste do Piemonte, as uvas Nebbiolo formam dois grandes pilares do legado do vinho da Itália : Barolo e Barbaresco, com o nome na tradição francesa referenciando as colinas das aldeias onde os vinhos nasceram. Como na Borgonha, a exclusividade destes vinhos tem muito a ver com a batalha dos enólogos "contra a natureza" e a habilidade extraordinária do vinho de envelhecer. Colheitas raras como as estelares 1985 ou 1990 em Barolo são as queridinhas dos coletores de vinho.
Mais a leste, na região do Veneto, os viticultores seguem uma fórmula antiga, em que o vinho é feito de uvas passificadas em esteiras de palha. Com a sua maior concentração e álcool, o sedoso Amarone é o vinho italiano mais distinto e pode comandar preços recordes para lançamentos recentes. O Veneto, Trentino, Alto Adige, e Friuli-Venezia Giulia são célebres por seus vinhos brancos, tais como o sucesso fenomenal Pinot Grigio. O melhor vinho espumante da Itália é feito em Trentino e na área Franciacorta da Lombardia (conhecido como o "Champagne da Itália"), sob regulamentação rigorosa com uvas Pinot Noir e Chardonnay.
O Centro
O topo dos Alpes italianos de fronte pra as extensões das planícies do rio Pó cria pequenos bolsões e micro-climas ao longo do sopé das montanhas que são ligados cada qual ao seu próprio vinho especial. Começando no noroeste do Piemonte, as uvas Nebbiolo formam dois grandes pilares do legado do vinho da Itália : Barolo e Barbaresco, com o nome na tradição francesa referenciando as colinas das aldeias onde os vinhos nasceram. Como na Borgonha, a exclusividade destes vinhos tem muito a ver com a batalha dos enólogos "contra a natureza" e a habilidade extraordinária do vinho de envelhecer. Colheitas raras como as estelares 1985 ou 1990 em Barolo são as queridinhas dos coletores de vinho.
Mais a leste, na região do Veneto, os viticultores seguem uma fórmula antiga, em que o vinho é feito de uvas passificadas em esteiras de palha. Com a sua maior concentração e álcool, o sedoso Amarone é o vinho italiano mais distinto e pode comandar preços recordes para lançamentos recentes. O Veneto, Trentino, Alto Adige, e Friuli-Venezia Giulia são célebres por seus vinhos brancos, tais como o sucesso fenomenal Pinot Grigio. O melhor vinho espumante da Itália é feito em Trentino e na área Franciacorta da Lombardia (conhecido como o "Champagne da Itália"), sob regulamentação rigorosa com uvas Pinot Noir e Chardonnay.
O Centro
Com as suas montanhas ciprestes e belas fazendas encravadas na paisagem, a Toscana é a rainha pin-up da enologia italiana. A paisagem iconica da região tem ajudado a promover a imagem do vinho italiano no exterior, como nenhuma outra. Dentro das fronteiras da Toscana existe um tesouro de excelentes vinhos: Chianti Classico, Brunello di Montalcino, Vino Nobile di Montepulciano, brancos de San Gimignano e os tintos de Maremma e Bolgheri. A revolução italiana do vinho começou aqui quando os produtores históricos como Piero Antinori trabalhavam fora dos regulamentos das denominações de origem para fazer vinhos misturados com variedades internacionais, como Cabernet Sauvignon. Estes vinhos são conhecidos como Super Toscanos e são considerados pareados com os top crus de Bordeaux e na Califórnia.
A região central da Itália oferece muito mais vinhos emocionantes, como o Sagrantino da cidade de Úmbria de Montefalco, o denso e escuro Montepulciano de Abruzzo, e o branco Verdicchio de Le Marche.
O Sul e as Ilhas italianas
As regiões do sul da Itália e a ilha da Sicília, em particular, são consideradas como fronteiras enológicas da Itália: uma regulamentação mais flexível e o aumento da experimentação criaram a promessa de um futuro brilhante para viticultores e investidores. De muitas maneiras o sul da Itália é uma região vinícola considerada "novo mundo" trancada dentro dos limites da realidade de um "velho mundo". Esta dualidade única tem muitas apostas em sua promessa enológica.
A Campania ostenta brancos maravilhosas, como Fiano e Greco di Tufo que incorporam características mineralis frascas dos solos vulcânicos. Seu tinto emblemático é o Taurasi ("o Barolo do sul") feito a partir de uvas Aglianico. Esta mesma uva faz o muito alardeado Aglianico del Vulture na Basilicata. A Puglia, o "salto" da bota, foi principalmente um produtor de vinho a granel mas se mantém até hoje entre as próprias regiões vinícolas nascentes com a sua potentes uvas Primitivo e Negroamaro.
A Sicília tem mostrado habilidade de marketing para trazer a atenção da mídia para suas uvas nativas, como o Nero d'Avola (tinta) e Grillo (um branco, uma vez utilizada na produção de vinho fortificado Marsala) e tem feito um grande trabalho de promoção do sul de Itália em geral. Alguns dos vinhos de sobremesa mais sensuais da Europa vêm de ilhas satélite da Sicília, tal como o melado Passito di Pantelleria. Outra grande ilha do Mediterrâneo é a Sardenha, que está constantemente trabalhando em suas uvas Cannonau e Vermentino para elevar seu nível de qualidade.
A medida que você degusta através de várias regiões da Itália que você virá a compreender o dicionário do vinho italiano e que faz de cada região e a variedade de uvas autóctones, tão especial.
A região central da Itália oferece muito mais vinhos emocionantes, como o Sagrantino da cidade de Úmbria de Montefalco, o denso e escuro Montepulciano de Abruzzo, e o branco Verdicchio de Le Marche.
O Sul e as Ilhas italianas
As regiões do sul da Itália e a ilha da Sicília, em particular, são consideradas como fronteiras enológicas da Itália: uma regulamentação mais flexível e o aumento da experimentação criaram a promessa de um futuro brilhante para viticultores e investidores. De muitas maneiras o sul da Itália é uma região vinícola considerada "novo mundo" trancada dentro dos limites da realidade de um "velho mundo". Esta dualidade única tem muitas apostas em sua promessa enológica.
A Campania ostenta brancos maravilhosas, como Fiano e Greco di Tufo que incorporam características mineralis frascas dos solos vulcânicos. Seu tinto emblemático é o Taurasi ("o Barolo do sul") feito a partir de uvas Aglianico. Esta mesma uva faz o muito alardeado Aglianico del Vulture na Basilicata. A Puglia, o "salto" da bota, foi principalmente um produtor de vinho a granel mas se mantém até hoje entre as próprias regiões vinícolas nascentes com a sua potentes uvas Primitivo e Negroamaro.
A Sicília tem mostrado habilidade de marketing para trazer a atenção da mídia para suas uvas nativas, como o Nero d'Avola (tinta) e Grillo (um branco, uma vez utilizada na produção de vinho fortificado Marsala) e tem feito um grande trabalho de promoção do sul de Itália em geral. Alguns dos vinhos de sobremesa mais sensuais da Europa vêm de ilhas satélite da Sicília, tal como o melado Passito di Pantelleria. Outra grande ilha do Mediterrâneo é a Sardenha, que está constantemente trabalhando em suas uvas Cannonau e Vermentino para elevar seu nível de qualidade.
A medida que você degusta através de várias regiões da Itália que você virá a compreender o dicionário do vinho italiano e que faz de cada região e a variedade de uvas autóctones, tão especial.
Traduzido e adaptado da página da Wine Enthusiast.
E assim encerramos os posts relacionados a Itália. Espero que tenham gostado pois eu mal posso esperar para começar a próxima série de posts.
Até lá.
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