Uma discussão vem agitando o mundo vinícola italiano: reuniões tem sido feitas pelos produtores que participam do Consórcio de Monatalcino, que tem por objetivo a idéia de mudar as regras de produção do Rosso di Montalcino, aprovando o uso de outras variedades de uvas internacionais na produção de seus vinhos. Especialistas dizem que isto é uma tentativa de alavancar as vendas do vinho, pela possibilidade de que o Rosso di Montalcino possa vir a ser “supertuscanizado" e se tornar mais competitivo do que atualmente o é.
Enquanto se aguarda mais uma reunião convocada por membros do consórcio, marcada para Setembro agora, muitas personalidades do mundo vinícola internacional com forte ligação ao vinho de Montalcino (ou mesmo grandes conhecedores e apreciadores) tem fincado posições claramente em oposição a essa mudança. Muitos alegam que tanto o Rosso di Montalcino quanto o Brunello di Montalcino criaram para si uma personalidade forte nos mercados de vinhos internacionais com base em grande parte, ao fato de serem um vinho varietal puro de uva autóctone. E hoje em dia num mundo onde muitos países produzem vinhos, a busca por uma identidade é sempre muito bem vinda.
Por outro lado, os produtores em geral tem muita simpatia pela mudança, afirmando que apenas uma pequena porcentagem de uvas como Merlot e/ou Cabernet e/ou Syrah farão parte dos cortes dos futuros Rossos frente aos atuais 100% de Sangiovese do vinho. Além disso, o fato de que o vinho considerado o irmão “feio” dos famosos Brunellos, amarga baixíssima vendagem e tem um custo de produção elevado devido às atuais regras apertadas de produção. Evidentemente que não se pode inclusive deixar de lado o fato de que tais varietas como Merlot/Cabernet/Syrah tem excelente carácter e agregariam um carácter mais “mundial” ao paladar do vinho italiano. Além disso, outro argumento é de que estas uvas poderiam melhorar o vinho em anos de colheitas irregulares ou fracas de Sangiovese.
Particularmente eu entendo que em um mundo em mudança, que após a padronização dos paladares, há uma busca muito grande por pureza e autenticidade geográfica, uma mudança deste nível seria um retrocesso. Além disso, comparados aos altos preços cobrados pelos grandes Brunellos, muitas vezes os Rossos podem ser considerados um bom custo benefício oferecendo vinhos únicos a preços muito inferiores (não leiam baratos e/ou acessíveis ao dia a dia). Mas a discussão está posta e em Setembro agora poderemos ter, ou não, novidades sobre o assunto. E você leitor, o que acha que deve acontecer?
Até o próximo!
Enquanto se aguarda mais uma reunião convocada por membros do consórcio, marcada para Setembro agora, muitas personalidades do mundo vinícola internacional com forte ligação ao vinho de Montalcino (ou mesmo grandes conhecedores e apreciadores) tem fincado posições claramente em oposição a essa mudança. Muitos alegam que tanto o Rosso di Montalcino quanto o Brunello di Montalcino criaram para si uma personalidade forte nos mercados de vinhos internacionais com base em grande parte, ao fato de serem um vinho varietal puro de uva autóctone. E hoje em dia num mundo onde muitos países produzem vinhos, a busca por uma identidade é sempre muito bem vinda.
Por outro lado, os produtores em geral tem muita simpatia pela mudança, afirmando que apenas uma pequena porcentagem de uvas como Merlot e/ou Cabernet e/ou Syrah farão parte dos cortes dos futuros Rossos frente aos atuais 100% de Sangiovese do vinho. Além disso, o fato de que o vinho considerado o irmão “feio” dos famosos Brunellos, amarga baixíssima vendagem e tem um custo de produção elevado devido às atuais regras apertadas de produção. Evidentemente que não se pode inclusive deixar de lado o fato de que tais varietas como Merlot/Cabernet/Syrah tem excelente carácter e agregariam um carácter mais “mundial” ao paladar do vinho italiano. Além disso, outro argumento é de que estas uvas poderiam melhorar o vinho em anos de colheitas irregulares ou fracas de Sangiovese.
Particularmente eu entendo que em um mundo em mudança, que após a padronização dos paladares, há uma busca muito grande por pureza e autenticidade geográfica, uma mudança deste nível seria um retrocesso. Além disso, comparados aos altos preços cobrados pelos grandes Brunellos, muitas vezes os Rossos podem ser considerados um bom custo benefício oferecendo vinhos únicos a preços muito inferiores (não leiam baratos e/ou acessíveis ao dia a dia). Mas a discussão está posta e em Setembro agora poderemos ter, ou não, novidades sobre o assunto. E você leitor, o que acha que deve acontecer?
Até o próximo!
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