Primeiramente gostaria de pedir desculpas aos meus poucos e fiéis leitores pois estive muito ausente do blog ultimamente pelos mais diferentes motivos, sejam profissionais sejam pessoais. Mas eu vou tentar voltar a todo vapor e com direito aos meus relatos da minha mais recente viagem enológica ao Rio Grande do Sul. Espero que possam me perdoar e continuar prestigiando o blog.
Nesta primeira parte vou falar um pouco sobre alguns restaurantes que frequentei e que recomendo. Evidentemente que devam ser famosos e mais do que recomendados pela crítica especializada em geral, mesmo assim pretendo colocar alguns relatos.
Na minha chegada no sábado, logo após fazer o check in no hotel estava com uma certa fome, afinal já eram mais de 13h. Sorte minha (um pouco na verdade, pois minha escolha de hotel também se baseou na proximidade de restaurantes, proximidade da estrada para a estrada do vinho, etc.) logo ao lado do hotel se encontrava o restaurante Casa di Paolo, parte também integrante do complexo conhecido como Castelo Benvenutti. Pois bem, o restaurante tem uma proposta de se comer bem com uma certa quantidade de pratos da cozinha italiana (eu viria a descobrir mais tarde que a maioria dos restaurante da região tem sua cozinha baseada na italiana). Na verdade um rodízio de comida, que tinha como entrada uma sopa de capelete (muito gostosa por sinal) e uma salada de folhas e tomate, de pratos principais tínhamos um espaguete ao sugo (meio sem graça, mais duro que al dente) e com grande destaque a polenta frita (muito saborosa e cremosa no interior) e o galeto na brasa, esse sim muito saboroso e bem passadinho, com um tempero que só realçava o sabor do frango. Para finalizar, entre as opções de sobremesa o pudim de leite e o sagú eram os destaques. Além de toda comilança, o atendimento carismático dos garçons fazem a diferença. Por fim, todo o ambiente temático relacionado a um interior de castelo também se torna um atrativo para o restaurante.
Neste mesmo dia a noite, após todas as atividades diurnas e visitações a vinícolas, o estômago voltou a reclamar e era hora de procurarmos um local para jantarmos. Desta vez a escolhida foi a pizzaria Sapore di Firenze. O primeiro destaque é para a localização: bem em uma rua que sempre está cheia de burburinho com muitos bares, restaurantes e até um hotel. Depois o sistema em que a casa funciona: um rodízio de massas e pizzas com diversos tipos de sabores e preparos. E é ai o por que do destaque para este restaurante. A enorme gama de sabores de pizza é incrível mas as pizzas doces são irresistíveis! Desde as mais simples como chocolate e chocolate branco até sabores como mousse de maracujá com sorvete de creme e chocolate branco com amêndoas além de abacaxi com coco compunham o extenso cardápio deles. Você ainda pode pedir o a la carte, mas pensando bem, pra que?
Já no domingo o restaurante escolhido para o almoço veio através da indicação de uma amiga de minha namorada. E o escolhido do dia foi a Casa de Madeira. Parte do complexo turístico da Casa Valduga, o restaurante tenta também resgatar a tradição italiana de se comer bem. Além disso o ambiente um pouco mais requintado dá um toque mais acolhedor ao local. Funcionando novamente no formato de menu fechado, com algumas opções entre entradas, pratos principais e sobremesas, as opções de pratos eram: para a entrada salada de radicci com bacon e salada mista; pratos principais nhoque de batata doce com molho de tomate (não foi meu favorito), tagliatele ao pesto (bem al dente e saboroso) e uma bela polenta com molho de vinho e queijo fantástica, cremosa e deliciosa. Na parte das carnes, dois pratos muito interessantes: uma codorna com molho de vinho e cebola roxa (um pouco magrinha mas muito saborosa) e belos medalhões de filet mignon ao molho de grasppa. Para finalizar mais uma esbórnia as opções eram sagú e sorvete com calda de frutas, dentre as quais destaco framboesa e goiaba. Destaque também para o suco de uva feito por eles, estando entre os mais gostosos lá provados.
Finalizando meus relatos de restaurantes visitados e recomendados não poderia deixar de fora o restaurante do complexo da Casa Valduga. Chegando por lá se percebe que o local é bem turístico mas não pode ficar de fora de nenhum roteiro feito por lá. Logo na entrada um músico no piano tocando sucessos de músicas nacionais e internacionais e espumante e couvert para esperarmos a mesa. Depois o menu, que mais uma vez consta de um rodízio de pratos italianos mas com algumas opções diferentes, como molhos diferentes (tomate seco por exemplo) para as massas, sempre al dentes e muito bem preparadas. Do lado das carnes, uma costelinha de porco simplesmente sensacional, muito bem feita. E para fechar, o tradicional pudim de leite sem defeitos! E é claro que grande parte da linha de vinhos da Casa Valduga para acompanhar a refeição fantástica.
Nos próximos capítulos, as vinícolas visitadas e alguns outros detalhes que quero compartilhar. Fiquem comigo!
Até lá!
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