Eu já disse alguma vez aqui no blog que eu prefiro sempre falar de coisas boas e vinhos interessantes. Mas nem sempre a gente acerta na escolha. E foi o que aconteceu desta vez. Estava buscando um vinho pra tomar pois me deu uma repentina vontade e eu fui então a um local que eu sei que tem boas opções por aqui. Depois de muito olhar, decidi arriscar em um vinho que ainda não conhecia. E desta vez não funcionou.
Este vinho vem do Chile, da região do Vale do Maipo e é feito com uvas 100% cabernet sauvignon passando por 6 meses de envelhecimento em barricas. Aparentemente não é a linha mais simples ou de entrada da vinícola, mas é bem simplesinho mesmo.
Na taça apresentou uma cor rubi violácea brilhante, escura e pouco transparente. Lágrimas finas e rápidas ajudavam a tingir as paredes da taça.
No nariz o vinho abriu com frutas vermelhas maduras, muito herbáceo tendendo a pimentão verde e algumas notas lácteas. Depois de um tempo porém só o herbáceo dominou a taça, se tornando até desagradável em determinados momentos. No fundo da taça ainda era possível sentir certo tostado.
Na boca o vinho tinha taninos médios, acidez razoável e pouco corpo. Final curto trazendo algo que lembrava café com leite frio e frutas. Um amargor final chegava a incomodar. O vinho me pareceu bem desequilibrado, talvez pela pouca idade, porém não dava sinais de que iria sofrer qualquer evolução com o tempo.
A única sorte é que o vinho não era caro. Mas agente não consegue acertar sempre não?
Até o próximo!
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