E continuando a série de chilenos que eu provei nestes últimos dias, este é um carmenére (uva que se tornou a casta símbolo do Chile) que vem do Vale do Limari. Este eu já conhecia mas ainda não havia provado. E não me decepcionou, muito pelo contrário, achei um vinho bem interessante. Produzido pela Viña Tamaya, este vinho é feito com 100% de uvas carmenére colhidas manualmente e envelhece em carvalho francês e americano, de diversos usos, por cerca de 10 meses. Sem maiores delongas, vamos as impressões.
De cor violácea brilhante e quase sem nenhuma transparência, denotando toda sua juventude, o vinho deixava também lágrimas finas, moderadamente lentas e coloridas nas paredes da taça. Até aqui tudo conforme esperado.
No nariz o vinho abriu com aromas de frutas como groselha e ameixa, bastante especiaria (pimentas em geral) e algo de coco no fundo. Ainda durante a degustação, algo de tostado era possível sentir no fundo de taça.
Na boca o vinho tinha um corpo médio, boa acidez e taninos firmes, presentes, mas de muita qualidade. Trazia na boca a lembrança de frutas, principalmente groselha e com um final de média duração trazendo algo de café.
Mais um bom vinho que eu conheci durante as degustações do Beto e que gostei bastante. Eu confesso até que sou muito fã da carmenére, que quando bem cultivada e tratada gera grandes vinhos. E este, apesar de não ser grande, é muito correto e pelo custo dele (conforme pesquisa minha) é um bom custo benefício.
Até o próximo!
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