Como eu já havia comentado, nestes últimos dias tivemos um desfile de vinhos argentinos no blog. Em parte em decorrência da degustação que participei na semana passada mas também por que eu tenho alguns bons exemplares em casa e quis degustá-los. Ao final, o saldo que eu obtive é mais do que positivo.
O vinho de hoje é orgânico e feito em Tupungato, em Mendoza na Argentina por um francês que se mudou da França para a Argentina em 1997, dizendo que havia encontrado os melhores terroirs do mundo para obtenção de vinhos de qualidade. Se isto é verdade, eu não vou dizer que sim nem que não, mas que ele tem feito um trabalho bom e consistente por lá não há duvida. Feitos com uvas 100% pinot noir o vinho ainda passa por 10 meses de envelhecimento em carvalho e 4 meses de garrafa antes de ser comercializado. Vamos as impressões.
Na taça uma bonita cor rubi, brilhante e com boa transparência, um pouco mais escura do que os pinots do velho mundo apresentam. Lágrimas finas, incolores e rápidas.
No nariz o vinho abriu com notas de frutos vermelhos bem frescos como morango e cerejas. Depois abriu um pouco de especiarias, tabaco doce e um leve tostado ao fundo da taça.
Na boca o vinho tinha um corpo de leve para médio, boa acidez e taninos finos, delicados e bem integrados com o vinho. Retrogosto frutado num final deliciosamente longo com um leve amargor que não atrapalha em nada a degustação.
Um excelente Pinot Noir argentino, corretíssimo e a um preço que vale o quanto custa. Como sou fã de tintos, este foi bem com filé de Saint Peter ao molho de camarão, tomate e queijo parmesão. Eu mais do que recomendo!
Até o próximo!
Não fosse pelo prato que o acompanhou é como se estivessemos com a taça à mão!
ReplyDeleteConcordamos plenamente!