Noite dessas em que não havia muito o que se fazer eu estava com muita vontade de tomar um vinhozinho simples só pra curtir o tempo passar. E eu me deparei com este vinho, que apesar de até então ser desconhecido, era da gigante Bacalhôa Vinhos de Portugal, que entre outros faz os ícones Palácio da Bacalhoa e o Quinta da Bacalhoa, sendo que o primeiro já foi comentado aqui (relembre o post).
JP é a linha de entrada da vinícola, com a proposta de consumo rápido e jovem, o vinho é um corte de 60% Castelão, 30% Aragonez e 10% Syrah. Aliás, para quem ainda não associou o nome, Castelão é a famosa uva conhecida também por Periquita, e dá nome a um dos mais famosos vinhos portugas em terras brasilis. Mas voltando ao nosso motivo do post, o vinho também não passa por madeira.
Na taça o vinho apresentou uma cor violácea bem escura, intensa e brilhante. Lágrimas finas, levemente coloridas e rápidas compunham o conjunto visual.
No nariz o vinho apresentou muita fruta, lembrando ameixas pretas, uvas passas e algo de goiaba. Um vinho bem explosivo, um pouco diferente do que eu esperava mas muito agradável.
Na boca o vinho mostrou taninos finos, quase imperceptíveis, acidez um pouco baixa mas sem desagradar e corpo de leve para médio. Trouxe frutas de novo no retrogosto, e manteve-se assim num final de curto para médio.
Um vinho simples, sem defeitos e que deve agradar até as pessoas que não são consumidoras costumeiras de vinho, pois tem aquela sensação de dulçor durante a degustação. Eu recomendo.
Até o próximo!
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