Bom este vinho dispensa maiores apresentações e normalmente está numa faixa considerada best buy se encontrado por um valor de até uns 70 reais. É feito pela gigante chilena Concha Y Toro e por ser considerado de uma gama intermediária da vinícola.
Feito com uvas Merlot colhidas do vinhedo de Peumo no Vale do Rapel, o vinho passa por envelhecimento de 18 meses em barricas de carvalho francês antes de ser liberado ao mercado. Vale ressaltar que midiaticamente, o Chile alardeou aos 4 cantos que 2007 foi considerada uma safra histórica, o que normalmente quer dizer que os vinhos desta safra podem ter atingido uma qualidade superior comparados aos outros anos. Entretanto, um conselho que vem da experiência própria em degustações, não leve isto tão a sério assim e tire suas próprias conclusões. É o que eu farei a seguir.
O vinho apresentou uma bela cor violácea escura e quase sem nenhuma transparência. Lágrimas finas, levemente coloridas e de média velocidade também podiam ser notadas.
No nariz o vinho abriu com aromas de frutas escuras maduras, baunilha e leve floral. Em seguida, notas de couro também se fizeram presentes. Tudo muito explosivo, aquela costumeira pancada no nariz.
Na boca, taninos médios, ligeiramente rascantes e marcantes, boa acidez e corpo médio. Confirma frutas e baunilha do nariz. Final de média duração.
Enfim, bom vinho que merece ser degustado. Vale o quanto custa. Apesar de ter ficado atrás do espanhol alvo do post anterior, não fez feio! Eu recomendo.
Até o próximo.
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