Finalizando os vinhos do final de semana, temos um clássico italiano. Oriundo da região que dá nome ao vinho, este clássico já foi mais influente e notório no mundo vinícola porém com a massificação de produção e perda de qualidade, acabou por perder parte do espaço que ocupava até então. Mas atualmente a Itália vem buscando em suas origens a volta da produção de qualidade e estes vinhos tem sido gratas surpresas, com produções de baixo rendimento, foco em qualidade e cuidados na vinificação. Da região também temos os famosos vinhos Amarones, que um dia ainda irão aparecer por aqui no blog. Mas isso é assunto pra outro dia.
Voltando ao vinho alvo do post, é feito com uvas 80% Corvina, 10% Rondinella e 10% Sangiovese (todas uvas italianas) e passa por 12 meses em barricas eslovenas em sintonia com as legislações vigentes pela DOC. Normalmente é um vinho pronto para o consumo. Vamos ver quais foram as impressões.
Na taça, a cor rubi de média intensidade e brilhante era complementada por lágrimas finas, rápidas e sem coloração aparente. Não possuía halo de evolução visível.
No nariz o vinho apresentava aromas de frutas vermelhas frescas e algo que lembrava violetas. Um pouco de madeira ao fundo da taça. Tudo muito discreto e em seu lugar.
Na boca o vinho tinha corpo médio, excelente acidez e taninos finos e macios, bem redondos. Confirmava frutas já descritas no olfativo. Final de média duração.
Um bom vinho, bem feito e que vale conhecer. Em nada se parece com aqueles vinhos insossos que invadiram as prateleiras dos supermercados se dizendo Valpolicellas. Eu recomendo.
Até o próximo!
È sempre um prazer ler oque vc escreve sobre os vinhos .Obrigado por compartilhar seu conhecimento e paixão por essa bebida tão fascinante e agregadora.Bj.
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