Como é bom poder descobrir novos vinhos, degustar novos sabores e ter contato com os mais variados tipo de vinhos não? Pois é isso e mais um monte de outras coisas legais que as degustações as cegas que o Beto Duarte, jornalista e blogueiro do Papo de Vinho, tem promovido proporcionam pra mim que sou um iniciante neste mundo tão fascinante que é o da bebida de Baco. E o vinho alvo do post de hoje também apareceu em uma destas degustações.
Vinho de entrada da vinícola portuguesa Fiuza & Bright que já teve outro vinho comentado por este que vos escreve (relembrem aqui), este exemplar é uma associação da casta francesa Cabernet Sauvignon com a portuguesa Touriga Nacional sem proporções divulgadas. O vinho não passa por madeira e tem a intenção de mostrar um carácter único que a expressão da fruta pode apresentar. Sem maiores delongas, vamos ao vinho.
Na taça uma bonita cor rubi violácea de média intensidade, quase não apresentando qualquer transparência. Lágrimas finas, rápidas e coloridas tingiam as paredes da taça denotando toda a jovialidade do vinho.
No nariz o vinho apresentava aromas de frutas vermelhas em compota e ligeiro floral. Notas especiadas apareciam e sumiam constantemente. Álcool espetando um pouco no início (mais em virtude da temperatura eu creio) mas logo arrefeceu.
Na boca um vinho de corpo leve para médio, acidez bem viva e taninos finos mas marcantes e presentes. Retrogosto essencialmente frutado com um final de curta para média duração.
Um bom vinho para o dia a dia que não fará feio diante de carnes sem muito molho e pratos corriqueiros. Eu gosto do trabalho da Fiuza e acho que vale a pena ser degustado. Este é trazido pela Vinea.
Até o próximo!
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