Este é um vinho bem interessante. Já havia provado ele uma vez durante uma degustação direcionada para vinhos húngaros e ele foi um de meus destaques, tanto é que trouxe uma garrafa dele pra casa para fazer a prova depois de um tempo e verificar se realmente eu tinha acertado na escolha. E eu acho que sim!
Este vinho é feito com a uva autóctone Kékfrankos pelo produtor Vesztergombi Pince (um dos mais conceituados do país, pelo que pude apurar) na região de Szekszárd na Hungria. Se entendi direito, passa de 15 a 20 meses em barrica antes de ser engarrafado e liberado ao mercado. Como as poucas informações que tinha sobre o vinho vem do site da vinícola, somente em húngaro, vou deixar somente estas informações por aqui e vamos as impressões.
Na taça o vinho apresentou uma cor rubi com forte tendência ao grená, com lágrimas finas, rápidas e incolores.
No nariz, um vinho fechado de início mas que depois abre aromas vegetais, terrosos e de frutas escuras com ligeira lembrança de tostado. Tudo bem discreto e integrado, sem que um aroma se sobrepusesse aos outros.
Na boca um vinho de corpo leve para médio, acidez um pouco carente (até por que o vinho já era um pouco velho e talvez já estivesse numa curva descendente de vida) e taninos finos porém presentes e marcantes. Retrogosto com frutas escuras e vegetal. Final de curta para média duração.
Um bom vinho, que ajuda a expandir o paladar e a conhecer novas uvas e regiões vinícolas do mundo. Eu recomendo que você experimente, caso encontre uma safra mais nova talvez!
Até o próximo!
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