Ontem, a noite foi de muita tensão pra mim, que sou Corinthiano, como muitos aqui já devem saber. Se não sabiam, sim, esta pode ser uma de minhas grandes virtudes ou um de meus maiores defeitos. Cada um interprete como quiser. De qualquer maneira, voltando ao assunto principal, com o intuito de diminuir a tensão e aliviar o stress, escolhi um vinho (argentino) para me acompanhar no sofrimento.
Não vou me prolongar muito sobre a vinícola (Dominio Del Plata) ou sobre a enóloga Susana Balbo, pois é chover no molhado. Inclusive, já comentei outro vinho desta linha por aqui (relembrem: Susana Baldo Crios Torrontés). Além disso, também falei um pouco sobre outros vinhos da vinícola, o Nuscaa Cabernet/Malbec e o Ben Marco Cabernet. Vou direto ao assunto, então.
O vinho apresentou uma cor rubi violácea de grande intensidade, quase intransponível, com lágrimas finas, espaçadas, mas que ajudavam a tingir as paredes da taça.
No nariz, o vinho apresentou aromas de frutas escuras, muita pimenta, toques de chocolate e tostado. Com tempo em taça, também senti um pouco de chá preto. Nada muito fragrante, mas os aromas estavam em constante mudança, cada hora podia-se sentir um de maneira bem clara.
Na boca, o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos finos, porém marcados e de boa qualidade. Retrogosto lembrando pimenta e chocolate. Final de curta duração.
Mais um vinho honesto desta grande enóloga, que se encontra na faixa dos R$ 40,00 e pode ser considerado um vinho para o dia a dia. Este foi comprado no supermercado Extra. Valeu a compra.
Até o próximo!