Domingo passado foi dia para mais um encontro da confraria, que se utilizando das dependências do prédio do confrade Luiz, criou mais um dia daqueles em que nada mais importa, apenas o prazer e a companhia de pessoas agradáveis. O tema deste encontro foi Itália, tanto na comida como nos vinhos, e a organização e preparação dos quitutes a cargo do Luiz. E ele se superou!
Fomos recebidos no salão do prédio com uma entrada composta de pão italiano fatiado e uma bela caponata composta de berinjela, azeitonas bem graúdas, uvas passas e muito azeite. Estávamos começando bem, eu diria. O confrade John, como bom americano nos apresentou um belo exemplar de seu país, e discutimos um pouco sobre o mesmo. Como o assunto era Itália, talvez eu fale sobre este em outro post.
Fomos recebidos no salão do prédio com uma entrada composta de pão italiano fatiado e uma bela caponata composta de berinjela, azeitonas bem graúdas, uvas passas e muito azeite. Estávamos começando bem, eu diria. O confrade John, como bom americano nos apresentou um belo exemplar de seu país, e discutimos um pouco sobre o mesmo. Como o assunto era Itália, talvez eu fale sobre este em outro post.
A medida que o tempo passava, mais e mais confrades chegavam. E a confraria começou a disponibilizar então os vinhos da tarde. O primeiro deles é um IGT Toscano, o Dogajolo 2009, chamado também de um baby super toscano pelo próprio produtor (Carpineto), um vinho feito com até 70% de Sangiovese e um mix de Cabernet Sauvignon e outras uvas tintas de até 30% (esta proporção pode variar de safra para safra) sendo que os vinhos são vinificados separadamente e depois feito o blend e envelhecidos em carvalho já na proporção final. Um vinho de corpo médio, acidez na medida, taninos finos e pouco presentes, extremamente frutado com toques de baunilha e especiarias. Agrada embora simples, mas nada mais do que isso.
Era chegada a hora do prato principal, e olha, não estávamos pra brincadeira. O confrade Luiz havia preparado um belo fuzili ao molho de calabresa especial! A massa se encontrava al dente e o molho com aquela picância característica da calabresa criando um casamento muito interessante. Para este prato a confraria apresentara dois vinhos, e sem maiores delongas, vamos a eles. O primeiro era um Dolceto D'Alba Arsigà 2008 da Batasiolo, um gigante player italiano. Este vinho é feito com uvas 100% Dolceto de 4 vinhedos na região de Alba e de Arsigà, criando um vinho único. Termina a fermentação em carvalho e passa por 4 a 5 meses em garrafa antes de ser comercializado. Mais encorpado do que comumente os Dolcetos os são, este vinho possuía aromas de frutos escuros com toques de baunilha,com taninos finos e domados mas com uma acidez deliciosamente refrescante, fazendo um casamento perfeito com o prato principal; o segundo vinho era um Barbaresco Batasiolo, o famoso vinho primo dos Barolos lá do Piemonte. Este vinho feito de uvas Nebbiolo, é envelhecido por um ano em carvalho antes de passar um ano em garrafa para ser então liberado para o mercado. Um vinho já com traços evoluídos, aromas de frutos secos com alguma coisa floral. Bom corpo, acidez e taninos presentes em quantidade perfeita, enfim, um belo vinho. Infelizmente porém, não foi o mais feliz com a comida apresentada.
Chegávamos então na hora da sobremesa e a esposa do nosso confrade, a Débora não queria deixar por menos e caprichou no doce: camada de pão de ló, frutas cristalizadas e uma camada de chocolate amargo por cima para dar o toque final. E assim terminávamos mais um encontro de forma deliciosa aguardando com ansiedade a próxima reunião.
Até o próximo!
Prezado Confrade, excelente o seu texto. Parabéns pela narrativa envolvente e precisa! Até a próxima Confraria!
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