Eu pensei muito sobre se deveria ou não escrever sobre este vinho, em meio a uma avalanche que atendem pelo nome de salvaguardas aos vinhos brasileiros. Mas, em respeito a meus leitores, que tem se mostrado fiéis e tem me dado cada vez mais força pra continuar com este trabalho, resolvi que deveria comentar sobre o vinho. Entretanto, prometo que não irei me alongar sobre a vinícola ou sobre amenidades.
Este vinho é feita pela gigante Miolo Wine Group, com uva cultivadas no Vale dos Vinhedos no Sul do país. Não tem divulgado quais as proporções de cada uma das uvas constituintes do corte (Merlot e Cabernet Sauvignon) sendo que cada vinho é envelhecido separadamente por aproximadamente doze meses em carvalho antes de ocorrer o blend. Sem mais delongas, vamos as impressões.
Na taça o vinho mostrou uma cor rubi violácea de grande intensidade com lágrimas finas, abundantes, rápidas e até que bem coloridas, ajudando a tingir as paredes da taça.
No nariz o vinho abriu com aromas de frutas vermelhas, alguma coisa de especiarias, floral e tostado. Aromas pouco expressivos, melhorando um pouco com o tempo.
Na boca corpo de leve para médio, acidez baixa e taninos bem finos e quase inexistentes. Retrogosto essencialmente frutado num final de curta duração.
Sinceramente um vinho que até certo ponto me decepcionou, principalmente na boca. A falta de acidez me faz imaginar se mesmo tão jovem o quanto este vinho aguentaria em garrafa. Foi comprado num mercado perto de casa numa promoção de final de ano por R$ 41,00 e até por esse valor, não sei se repetiria a compra. Não acrescentou muito.
Até o próximo.
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