Ontem foi dia de mais um Winebar, desta vez com os vinhos portugueses da linha "Wine with Spirit" que estão sendo trazidos ao Brasil pelas mãos da importadora abflug e do competentíssimo Marcelo Toledo.
Esta linha de vinhos possui um conceito interessante, onde os vinhos são vendidos como emoções engarrafadas, sendo que cada um representa uma emoção e serviria para uma ocasião específica. Além isso, são feitas pesquisas exaustivas com relação a todos os aspectos que envolvem o vinho e sua comercialização, tais como elementos visuais, blend que mais se adequa ao vinho e assim por diante. Uma das principais jogadas de marketing da empresa foi a criação também do conceito de enotainment, ou seja, entretenimento tendo como pano de fundo o vinho, o consumo do mesmo e as emoções que ele ajuda a intensificar, ou esquecer. Esta comunicação ousada faz com que a empresa esteja hoje muito bem posicionada no mercado, atingindo diversos mercados na América do Sul, Ásia, Europa e buscando uma expansão contínua.
Na noite de ontem começamos provando o vinho Bastardo 2010, um rosé não muito usual, corte das uvas Castelão (45%), Aragonez (25%) e Trincadeira (30%) provenientes da região de Península de Setúbal, em Portugal. Vejam o que a Wine with Spirit coloca no contra rótulo do vinho: "Pessoas furiosas por amor terão prazer ao saborear um copo deste fluido mágico que anulará a existência deste ser. Escrever uma dedicatória no rótulo, em honra de uma determinada pessoa, vai ajudar a refrescar a temperatura e carregar um vídeo no micro site vai ajudar a arrefecer a raiva. A comunidade on-line de apreciadores de Bastardo! será uma ferramenta poderosa para revelar o lado feminino do vinho que aguarda a sua libertação. À tua Bastardo!". Precisa falar alguma coisa mais? Acho que não. Vamos então as impressões sobre o vinho.
Na taça apresentou uma cor mais escura do que os convencionais rosés de Provence com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, incolores completavam o aspecto visual.
No nariz o vinho se mostrou bem simples com aromas marcantes de frutas vermelhas frescas e algo que me lembrava açúcar queimado, calda de pudim sabe? Ao fundo leve toque floral.
Na boca o vinho apresentou um corpo médio, mais do que esperado pra um rosé, uma acidez um pouco mais baixa do que eu gostaria mas sem comprometer e taninos bem finos e macios. Retrogosto marcado por muita fruta vermelha e uma lembrança de algodão doce. Achei engraçado mas foi isso que me lembrou.
Um vinho simples, que acerta na proposta de bebida despretensiosa, sem muita frescura e que servirá muito bem pra um happy hour ou mesmo bebericar sem motivos. Até minha namorada, que não havia tido experiências anteriores com vinhos rosés, achou o vinho interessante e gostoso. A marca acerta em cheio no seu público alvo! Eu recomendo!
No próximo post continuamos com os vinhos do Winebar. Até lá!
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