Aproveitando este frio fora de época em Sampa e de um cupom de desconto que eu havia adquirido no ano passado, resolvi conhecer um lugar que a tempos ouço falar muito bem e sempre tive curiosidade: Era Uma Vez um Chalezinho. A idéia era comer um fondue salgado e outro doce, conforme a promoção nos daria condições. E é claro, tomar um vinhozinho pra acompanhar, afinal ninguém é de ferro.
O local é bem aconchegante e romântico, com arquitetura lembrando os bons e velhos chalés suiços. Entre ambientes diversificados, aquecedores, lareiras, luzes baixas e outros, casais e grupos se fartam com comida de bom gosto. Além disso, o menu tenta reconstruir (com sucesso) um grande número de receitas de fondue presentes na gastronomia mundial. A casa de São Paulo é uma filial da homonima nascida em Minas Gerais e está situada em um ponto bem alto no bairro do Morumbi, dando a sensação de estarmos no topo de uma montanha suiça.
Nossa opção de fondue salgado recaiu sobre o que eles chamam de flexível, um fondue que leva carne vermelha e de aves, feito ao vinho (ao invés do tradicional óleo) que deixa a carne mais tenra e suculenta, dando um toque especial em companhia de molhos como cogumelos, poivre, alho, queijo entre outros. Confesso que nunca havia provado um fondue feito ao vinho, mas a impressão não poderia ser melhor. Para acompanhar, o simpático garçom que nos atendia sugeriu uma Batata Röesti (batata, cebola, queijos e bacon). Sugestão aceita e que espetáculo! O queijo gratinado e a untuosidade do bacon aliado a cebola deram um sabor todo especial a batata e servem de escudeiros fiéis a carne tenra do fondue.
Por um descuido, não fotografei a garrafa. Esta imagem foi retirada do site www.viavini.com.br |
Para a acompanhar este fondue, o vinho escolhido foi o Casajus Splendore Tempranillo 2008, um autêntico Ribeira Del Duero, considerado por muitos como um excelente custo benefício. Vinho com visual violáceo bem forte com ligeira transparência, lágrimas finas e ligeiramente demoradas ainda bem coloridas. No nariz aromas de especiarias, menta, frutas silvestres e madeira em harmonia. Taninos firmes, presentes mas de muita qualidade aliados a um bom corpo e uma acidez convidativa. O retrogosto confirma o olfato e deixa um delicioso sabor em seu longo final. Escortou bem a carne do fondue!
E pra quem ainda achava pouco, chegara a hora do fondue doce. A escolha recaiu sobre o fondue chamado Lausanne, que leva em sua preparação chocolate amargo e ... segredos, conforme o pessoal lá do Chalezinho gosta de dizer. Para acompanhar além da tradicional seleção de frutas, bolachas waffer que faziam da mistura uma tentação. E nos deleitamos até o final daquele potinho de chocolate derretido!
Vale ressaltar que, mesmo portando um cupom promocional a atenção dispensada por toda equipe do restaurante é de tirar o chapéu. E olha que estavam lidando com uma grande fila de espera! Pontos mais do que positivos pra eles! Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer o lugar, não sabe o que está perdendo. Eu recomendo.
Até o próximo!
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