Falar da família Catena, da sua história, paixão pela vitivinicultura e como esta se confunde com a história do vinho na Argentina talvez seja chover no molhado e possa parecer muita pretensão por minha parte. Então, deixo de lado esta parte para que você, caríssimo leitor, leia e se divirta com as histórias da família no próprio site da vinícola Catena Zapata (aqui).
Sobre o vinho, também não há muito o que se acrescentar. Um branco feito com uvas 100% chardonnay colhidas em diferentes vinhedos na região de Mendoza, na Argentina em alturas que podem chegar a quase 2 mil metros acima do nível do mar. Fermentado e maturado em barricas francesas por 9 meses (30% das barricas são de primeiro uso), é um branco de peso.Vamos as impressões.
Na taça uma bonita cor amarelo dourado com reflexos ligeiramente esverdeados, muita transparência e limpidez e ainda com lágrimas finas e rápidas escorrendo pelas paredes da taça.
No nariz, uma mistura de frutas cítricas e frutas de polpa branca, toques amanteigados e de baunilha e um final que lembra muito praia (mineral).
Na boca um vinho de corpo médio e com uma deliciosa e refrescante acidez. Retrogosto confirma o olfato com muita fruta e baunilha com um toque quase salino ao fim. Dura bastante na boca e fica na memória.
Um belo vinho, desses que não é pra se tomar sempre mas que pode ir muito bem sozinho ou mesmo com comida (no meu caso, restos de risotto). Eu recomendo e vale o valor pago (aproximadamente 65 reais).
Até o próximo!
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