A algumas semanas atrás tivemos um Winebar com vinhos sul africanos (relembrem aqui) e dentre os vinhos degustados havia um em especial, feito a partir da uva considerada símbolo do país no tocante ao plantio e produção de vinhos, a Pinotage. Depois do evento fiquei curioso em tentar descobrir um pouco mais sobre esta uva intrigante, que normalmente gera vinhos mais porrada mas que vem conquistando merecida atenção no mercado e fui atrás de mais informações sobre ela. Agora, venho ao blog dividir um pouco do que aprendi com vocês, caríssimos leitores.
A uva Pinotage pode ser considerada ainda jovem no cenário vitivinícola mundial se comparada as grandes uvas europeias como Cabernet Sauvignon e Merlot, por exemplo, mas segundo especialistas é "filha" de duas outras européias: Pinot Noir e Cinsault (também chamada de Hermitage). Sim, prezados leitores, ela é oriunda de um cruzamento genético destas duas outras uvas, gerando mais do que uma união dos nomes das duas uvas (Pinot + Age) mas uma uva de mais fácil trato do que a Pinot Noir (mantendo algumas de suas características) e a resistência e fartura na colheita da Hermitage. Entretanto, a facilidade de amadurecimento e o rendimento elevado nas vinhas faz com que os enólogos tenham muito trabalho desde o plantio até a obtenção do caldo final.
Os vinhos desta uva tem ainda algumas características geralmente associadas como por exemplo, taninos mais rústicos e difíceis de se controlar; aromas remetendo a frutas escuras e vermelhas, especiarias e em alguns casos florais e chocolate; não menos comum, a acidez é um pouco mais baixa do que o desejável tornando o vinho um pouco enjoativo entre as mais comumente encontradas.
Entretanto, com o crescimento do consumo e produção de vinhos na África do Sul, muito tempo, dinheiro e dedicação tem sido aplicado no campo vitivinícola do país em prol da obtenção de vinhos sedosos, aveludados, voluptuosos e de certa maneira, sedutores. Hoje no Brasil já existe uma boa gama de vinhos desta uva disponível no Brasil e um recente evento realizado em São Paulo, prova que esta evolução é real.
E vocês, prezados leitores, qual experiências tem com esta uva e com estes vinhos Sul Africanos? Tem mais informações a cerca desta uva? Dividam conosco aqui nos comentários ou mesmo se utilizando da Fan Page do blog no Facebook.
Até os próximos!
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