Eu costumo falar por aqui que a melhor coisa que podemos fazer é celebrar as partes boas que a vida nos proporciona e foi exatamente o que eu fiz neste final de semana. A um ano atrás eu formalizei a semente do que viria a ser a árvore da minha vida a partir de então. Foi quando eu assumi um relacionamento firme com quem é hoje minha esposa e uma coisa levou a outra e cá estamos hoje casados. Nada melhor do que celebrar datas importantes pra nós com boa gastronomia e bons vinhos, é claro em companhia da pessoa que te importa. Como o próprio título já diz, fomos de risoto e vinho branco.
Escolhemos o risoto pois é um prato que gostamos muito de fazer e bacalhau por que já vinhamos pensando nisso desde que vimos este prato em outro lugar. Basicamente cozinhamos lascas de bacalhau por um tempo, douramos cebola picadinha com azeite e acrescentamos o bacalhau cozido, tomate picadinho, champignon e azeitonas pretas até dourar o bacalhau e reservamos. Depois fizemos o risoto normalmente e quando o arroz se encontrava al dente, misturamos a reserva de bacalhau. Finalizamos com um pouco de manteiga e queijo pecorino. Já o vinho é uma harmonização clássica e não queria errar.
A linha Terrunyo é uma das linhas premium da vinícola Concha Y Toro, do Chile, como eu já comentei por aqui algumas outras vezes. Já havia provado o tinto da casta Carmenére também da mesma linha o que só me fez crescer a admiração pela marca Concha Y Toro, afinal são vinhos de grande qualidade. Este varietal é feito com uvas 100% Sauvignon Blanc, não passa por madeira e fica 9 meses em tanques de inox para envelhecimento. Vamos as impressões.
Na taça o vinho apresentou uma bonita cor amarelo palha brilhante, com reflexos verdeais, lágrimas finas e rápidas.
No nariz o vinho abriu com aromas de frutos brancos e cítricos, toques florais e minerais. Aromas deliciosamente sedutores em um vinho com muito perfume.
Na boca o vinho mostrou corpo de médio para encorpado com certa untuosidade e acidez quase frisante e muito refrescante. Retrogosto confirma olfato com bastante citricidade e mineralidade. Um final delicioso que parecia interminável. Palavras que descrevem o vinho: poder e elegância.
O casamento do vinho com a comida foi perfeito, um escortando o outro de maneira divina. A salivação causada pela acidez quase crocante do vinho só fazia a próxima garfada do risoto ainda mais solicitada. E assim fomos degustando nosso almocinho entrando no começo de mais uma tarde de domingo. Mas para quem pensa iríamos parar por aqui, sugiro esperar até o próximo post para a sobremesa!
Até o próximo!
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