Estava lendo uma das várias midias especializadas sobre vinhos (Decanter) que costumo fazer quando me deparei com uma noticia um tanto quanto interessante e resolvi trazer para debate aqui no blog. Uma nova pesquisa científica relacionada ao mudo do vinho discute o quanto um vinho afetado por problemas na rolha pode apresentar aromas ruins ou o agente químico (TCA) responsável por este defeito só cria um efeito que inibe nossos receptores olfativos de sentir outros aromas. Ou seja, nosso cérebro seria "enganado" por este defeito e não conseguiria identificar novos odores no vinho.
Ainda segundo esta pesquisa, estes aromas que lembram mofo, pano molhado (ou algo semelhante) que normalmente são encontrados quando o vinho apresenta esta contaminação pela rolha, seriam na verdade a supressão dos receptores das células olfativas localizadas nos nossos narizes. E isto não seria uma novidade em se tratando de supressão causada por alguma sensação externa, como se pode observar em casos relacionados a visão, por exemplo.
Finalizando a pesquisa, os cientistas atribuem a esta pesquisa uma forma com que os produtores possam vir a aumentar a qualidade de seus vinhos, embalagens e assuntos relacionados. Tal estudo fora feito por cientistas japoneses e divulgado a pouco por uma publicação científica famosa pelas terras do Tio Sam.
E para você, querido leitor, qual seria a real causa dos odores indesejados em vinhos bouchoneé? Inibiçao de receptores ou aromas ruins mesmo? Fico aberto para novas contribuições ao assunto!
Até o próximo!
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