Os vinhedos usados para produzir os famosos vinhos italianos Barolo e Barbaresco (e suas respectivas DOCG) na região do Piemonte, na Itália, foram nomeados com o status de Patrimônio Mundial da UNESCO. O Comitê do Patrimônio Mundial das Nações Unidas, reunidos em Doha, esta semana, acrescentaram as paisagens e vinhedos do Piemonte (Langhe-Roero e Monferrato) ao seu grupo de elite de lugares e práticas culturais e naturais. A lista inclui as cidades de Barolo, Castiglione Falletto Grinzane Cavour, La Morra, Monforte d'Alba, Novello e Serralunga d'Alba na DOCG Barolo, bem como Barbaresco e Neive na DOCG Barbaresco.
Créditos da imagem: Consórcio Barolo & Barbaresco |
Existem hoje 1007 lugares na lista da UNESCO e agora os vinhedos do Piemonte agora se juntam aos de Saint-Emílion em Bordeaux e aos métodos de vinificação tradicionais georgianos na representação dos vinhos por lá. Isso deve incentivar os produtores a assumir a responsabilidade por seu ambiente imediato, persuadi-los a adaptar as práticas vitícolas mais respeitadoras ao meio ambiente, de fato apontar para o cultivo/produção orgânicos. Uma parada para o uso ainda generalizado do herbicida seria um começo óbvio.
O governo da Itália alega que pólen de vinhas foi encontrado na área datando do século 5 AC. O Piemonte ainda era visto como uma das melhores áreas de cultivo de vinha, na Itália, durante o Império Romano. E tem mais, Pietro Ratti, presidente do Consórcio local para Barolo e Barbaresco, disse que a listagem dá "reconhecimento adequado" para os produtores de vinho que têm preservado a paisagem da região e respeitando suas tradições.
A indicação e posterior "eleição" do Piemonte é um bom augúrio para ambos Champagne e Borgonha, que eram foram indicados no início deste ano para também adquirirem o status de Patrimônio Mundial da UNESCO pelo governo francês. Uma decisão é esperada para 2015.
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