E o selecionado canarinho passara por mais uma guerra na Copa do Mundo 2014, desta vez uma guerra considerada caseira, contra o selecionado do Chile e com muito sufoco, muita briga e emoções a flor da pele. Mas felizmente pra nós, mais uma vitória do escrete canarinho. E para comemorar mais este avanço na Copa do Mundo, nada melhor do que um belo espumante brasileiro, mas com aquele sotaque chileno. Sim, estou falando do Cave Geisse Terroir Rosé Brut 2009.
A Vinícola Cave Geisse tem sua história intrinsecamente ligada ao Chile. Explico: Mário Geisse, fundador e proprietário da vinícola veio do Chile, onde nasceu e se formou, para o Brasil em meados dos anos 70 então com a missão de chefiar a Moët & Chandon do Brasil. Como ele era um homem sonhador e empreendedor, logo percebeu que por aqui havia muito potencial inexplorado para a elaboração de espumantes de alta qualidade e não pensou duas vezes, juntando o útil ao agradável, fundando em 1979 a Cave Geisse. Identificou em Pinto Bandeira o local ideal para plantar seu vinhedos e voilá, o sucesso não tardou. Falando um pouco sobre as linhas de vinhos disponíveis por lá, temos a mais básica e de entrada conhecida como Cave Amadeu (nome original que a vinícola possuia em sua fundação) com seus espumantes mais simples , Cave Geisse e seus espumantes TOP, El Sueño que é uma parceria da vinícola em algumas regiões vitivinícolas do planeta com vinhos tranquilos e a mais nova sensação da casa, os vinhos Vinhedos Hood, feitos com algumas parcelas de uvas de parceiros. Além disso, criaram em parceria com uma Maison francesa, um champagne que leva a marca do Sr. Geisse. Finalmente falando um pouco sobre o vinho espumante, o Cave Geisse Brut Terroir Rosé, é feito com uvas 100% Pinot Noir com 36 meses de contato com as leveduras. Vamos as impressões?
Na taça o vinho espumante apresentou uma coloração salmão, com bom brilho e ótima transparência. Perlage pra lá de persistente, com borbulhas muito pequenas e abundantes.
No nariz o vinho espumante apresentou aromas de frutas vermelhas em evidência (morangos maduros) seguidos de panificação.
Na boca o vinho espumante se mostrou um show, bom corpo, fresco e cremoso ao mesmo tempo. Retrogosto confirma o olfato e tem um final longo e saboroso.
Para acompanhar, alguns petiscos e antepastos. Ficou perfeito e fez a nossa alegria por aqui. Um grande vinho espumante sem dúvida nenhuma e que nos deixa orgulhosos da indústria vitivinícola nacional. Eu recomendo.
Até o próximo!
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