Tuesday, August 26, 2014

Caballo Loco No 13: Um vinho puro sangue chileno com estilo!

Na vida sempre temos que ver o lado bom das coisas e muitas vezes, celebrar nem que seja por um pequeno detalhe em um projeto ou realização que deu certo ou mesmo celebrar a própria vida, a família, enfim, as coisas e pessoas que nos fazem mover em frente. E como a vida é curta para bebermos vinhos ruins ou mesmo ficarmos guardando vinhos para "aquele" momento que talvez possa não vir, resolvi que era hora de tirar a garrafa do Caballo Loco No 13 da adega e colocar em nossa mesa. Agora resta nos saber o que o vinho tinha a nos mostrar.
 
 
O vinho é produzido pela Viña Valdivieso, um dos grandes produtores vitivinícolas do nosso vizinho Chile, e está neste mercado a mais de 100 anos tendo começado como uma das pioneiras na produção de vinhos espumantes. De lá pra cá, muitas linhas de vinhos se desenvolveram fazendo com que a Valdivieso se torna-se uma das maiores de seu país e produzisse ícones como o Caballo Loco e Éclat, por exemplo. Possui vinhedos em diversas áreas espalhadas pelos melhores terrenos no Chile e faz desta diversidade, seu maior trunfo.

Já sobre o vinho em si, o Caballo Loco No 13 é um blend de Cabernet Sauvignon, Malbec, Syrah e Carmenére baseado na seleção dos melhores vinhedos das melhores áreas de Chile: Do Alto Jahuel, área de Buin, no Vale do Maipo vem o Cabernet Sauvignon; de Apalta no Vale de Colchagua, vêem a Carmenére e a Syrah e finalmente Sagrada Família, no Vale do Curico é a casa das vinhas Valdivieso de La Primavera da onde vem as uvas Malbec. Enquanto o vinho não leva uma safra, ele tem um número de versão. Cada edição é única, contendo 50% da safra corrente e 50% da versão anterior, a qual é mantida para trás especialmente para a mistura (no caso do Caballo Loco 13 temos 50% da safra 2008 e os outros 50% restantes da mistura 1990-2007). Por fim, o vinho passa por 18 meses em carvalho francês. Vamos as impressões?
 
Na taça o vinho apresentou uma coloração violácea de grande intensidade, com algum brilho e quase nenhuma transparência. Lágrimas finas, rápidas e ligeiramente coloridas.
 
No nariz o vinho mostrou aromas de frutos vermelhos e escuros em compota, especiarias, baunilha e toques tostados. Bastante complexidade.
 
Na boca o vinho se mostrou encorpado, com uma boa acidez e taninos aveludados. Retrogosto confirma o olfato e o final é de longa e deliciosa duração.
 
Embora eu tenha dito que tinha terminado com a série de postagens sobre o Wines of Chile, mais um vinho chileno apareceu de novo em minha vida e por isso, não havia como não postar. Eu recomendo, um baita vinho.
 
Até o próximo!

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