Mais uma vez me deparo com novidades relacionadas a esse mundão bão demais que é o mundo do vinho, agora seguindo rumo a Minas Gerais, na região sudeste do Brasil. Pois é de lá que sai o Luiz Porto Chardonnay 2012, uma dica que me foi passada pelo Rodrigo, da loja Vinhos de Bicicleta de São José dos Campos (interior de Sampa), e como eu sei que ele conhece do assunto, só me resta agradecer. Vamos conhecer um pouco mais sobre este vinho mineiro?
Situada na zona cafeeira do sul de Minas Gerais, a Luiz Porto Vinhos Finos conta com 15 hectares de vinhedos próprios, implantados em 2005, totalmente cultivados no inovador sistema de dupla poda ou inversão de ciclo. Através desta técnica, uvas de excelente qualidade são colhidas no inverno, época na qual as características climáticas das montanhas do sul de Minas permitem as melhores condições para o amadurecimento da uva – períodos secos e com temperaturas amenas e contrastantes entre dias e noites. Com cerca de 45 mil plantas provenientes da região de Bordeaux, na França, o vinhedo tem potencial para produzir mais de 55 toneladas de uvas a cada inverno e 50 mil litros de vinho fino por ano. Sendo fruto e desejo de inovação, uma moderna vinícola associa espaço e tecnologia na elaboração de vinhos finos. Contando com tanques em aço inox, barricas de carvalho francês e americano e todo maquinário importado da Itália, a Luiz Porto Vinhos Finos consegue processar suas uvas totalmente, desde o vinhedo até o engarrafamento. Cuidando de tudo nos mínimos detalhes, a vinícola busca fazer parte do novo tempo da vitivinicultura brasileira e ampliar sua geografia.
Finalizando, sobre o Luiz Porto Chardonnay 2012, é um vinho feito com uvas 100% Chardonnay da região de Cordislândia em Minas Gerais. O vinho é fermentado e envelhecido em carvalho francês por 12 meses sobre as leveduras. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita cor amarelo palha com tendências douradas, bom brilho e uma excelente transparência. Lágrimas finas, abundantes e ligeiramente mais lentas compunham também o conjunto visual.
No nariz o vinho se mostrou complexo, abrindo com aromas de abacaxi em calda, seguido por manteiga, mel, madeira e baunilha. Toques especiados também se faziam sentir.
Na boca o vinho se mostrou untuoso, gordo e volumoso mas com uma boa acidez. Retrogosto confirma o olfato e o final é de longa duração.
Mais uma grata surpresa da vitivinicultura brasileira, que me faz acreditar que sim podemos fazer vinhos de qualidade e que com algum trabalho de precificação e marketing, podemos fazer frente a alguns de nossos Hermanos mais consumidos por aqui. Eu recomendo!
Até o próximo!
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