Dia desses em que a vontade de fazer uma refeição mais simples e rápida, sem ter que cozinhar em casa nem nada disso, resolvemos fazer uma visita ao Outback, famosa rede de steak houses americana que se espalhou pelo mundo e que possui várias lojas em São Paulo e região. A questão seria: será que encontraríamos algum vinho que pudesse acompanhar a refeição e que pudesse proporcionar algum prazer por si só? Eis que nos deparemos com o Casa Ferreirinha Esteva Douro 2011.
O vinho em questão é produzido pela Sogrape Vinhos, uma gigante do mundo do vinho Português. A Sogrape Vinhos nasceu da vontade e ousadia de um grupo de amigos que, no difícil ambiente econômico e político de 1942, decidiram apostar forte no talento de um homem visionário para criar e desenvolver uma empresa de vinhos diferente, inovadora, capaz de divulgar e impor os vinhos portugueses nos mercados internacionais. A verdadeira dimensão da Sogrape dos nossos dias exprime-se na amplitude e no peso do seu portfólio, onde desde logo sobressaem as duas grandes marcas de vinhos portugueses no mundo – Mateus Rosé e Sandeman –, para além dos prestigiados Vinhos do Porto Ferreira e Offley, a que se juntam marcas especialistas de renome representativas das principais denominações de origem: Barca Velha, orgulho da Casa Ferreirinha (Douro), Quinta dois Carvalhais (Dão), Herdade do Peso (Alentejo), nos frescos Vinhos Verdes Quinta de Azevedo e Gazela, e no multi-regional Grão Vasco, isto só para citar os mais renomados.
Sobre o Casa Ferreirinha Esteva Douro 2011, podemos acrescentar que é um vinho jovem, honesto produzido com as castas típicas do Douro como Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional. Passam a época do inverno maturando nos tanques de inox e depois são engarrafados. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita coloração violácea de média intensidade, bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, espassadas e sem cor também podiam ser notadas nas paredes da taça.
No nariz o vinho apresentou aromas essencialmente de frutos vermelhos, toques florais e algo de tabaco.
Na boca o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos macios. Retrogosto confirma o olfato e o final é de média duração.
Um bom vinho para o dia a dia e que claro, foi um bom parceiro para uma bela costelinha suína ao molho barbecue, afinal, este é o prato carro chefe da casa e também o nosso preferido. Eu recomendo.
Até o próximo!
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