Já que o assunto do post anterior foi um vinho português, e quem me acompanha sabe do meu apreço por vinhos deste país, resolvi continuar por lá e mudar somente a região do vinho a ser comentado por aqui hoje. O vinho que irei comentar por aqui hoje é o Sino da Romaneira Tinto 2010 e foi degustado num jantar de comemoração do aniversário da minha sogra no meu restaurante português favorito, o Ora Pois. Vamos ver o que descobrimos sobre o vinho, já que sobre o restaurante já falei bastante (relembrem aqui)?
O vinho Sino da Romaneira é produzido pela Quinta da Romaneira, uma das mais grandiosas e históricas quintas na região do Douro, situada a norte de Portugal. A história da Quinta da Romaneira é bastante antiga, existindo inclusive, diversas teorias em torno da origem do seu nome. Em todo o caso, existem registos que atestam a existência de uma vinha na Quinta da Romaneira nos séculos XVII e XVIII, período durante o qual a propriedade pertenceu a três famílias distintas: Sousa Guimarães, cujas iniciais surgem na porta da Quinta com a data de 1854, Lacerda, D. Clara de Lacerda deu o seu nome a uma das casas da propriedade, e Monteiro de Barros, que, em 1940, ampliou a quinta para o tamanho que hoje conhecemos. Mas foi em 2004 que houve a grande retomada com a aquisição da propriedade por um grupo de apaixonados investidores, capitaneados pela dupla Christian Seely e Antonio Agrellos, responsável, nos últimos 18 anos, pelo renascimento de outra distinta propriedade do Douro, a Quinta do Noval.
Falando sobre a estrela do nosso post, o Sino da Romaneira Tinto 2010, podemos ainda dizer que o vinho é composto pelas castas Touriga Nacional (25%), Touriga Franca (25%), Tinta Roriz (30%) e Tinto Cão (20%). Além disso passa por 14 meses de envelhecimento e afinamento em barricas de carvalho francês. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita cor rubi violácea de média para grande intensidade, bom brilho e limpidez.
No nariz o vinho mostrou aromas de frutos escuros, azeitona, flores e especiarias. Fundo de taça com toques tostados.
Na boca o vinho se mostrou de médio corpo para encorpado, acidez gulosa e taninos macios. Retrogosto confirma o olfato e o final era de média para longa duração.
Mais um belo exemplar de nosso patrícios, um vinho português que foi o fiel escudeiro de uma refeição a base de bacalhau que o Ora Pois sabe servir como ninguém. Eu recomendo a prova, do restaurante e do vinho. é claro.
Até o próximo!
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