Tuesday, July 7, 2015

Szemelt Rizling 2012: Ouro líquido vindo da Hungria!

É sempre bom poder provar vinhos de regiões pouco exploradas por nós, seja em virtude dos preços, disponibilidade, conhecimento e afins. A questão muitas vezes mora também na quantidade informação que está acessível. Hoje trago um vinho da Hungria que faz parte deste conjunto. A grande barreira que se apresenta para a difusão da informação infelizmente é a linguística e muitos produtores que disponibilizam informações na internet, o fazem em sua própria língua natal, o que não facilita muito a nossa vida. O pouco de informação disponível será retirado de outros sites, cujos nome serão listados ao final. O vinho? O Szemelt Rizling 2012.


O Szemelt Rizling 2012 é produzido pela Vinícola Vargas (Vargas Pincészet), na região de Badacsony, na Hungria. A região é conhecida por ser uma região quase que exclusiva para vinhos brancos encontra-se a cerca de 200 km a sudoeste de Budapeste, junto ao lago Balaton (maior lago da Europa Central). No dia 4 de janeiro de 1993 a Varga Pincészet teve o início de sua história. Quando um húngaro, juntamente com sua esposa e seus pais decidiu fundar a empresa, ele tinha como meta repassá-la para as próximas gerações para continuarem a elaborar rótulos que encantassem os quatro cantos do mundo. Nas últimas duas décadas o vinho húngaro passou por uma série de transformações (profissionais e tecnológicas) para elevar consideravelmente a sua qualidade. Seguindo o padrão europeu ocidental, a produção de rótulos da Hungria busca expressar as mais belas características de cada terroir do país. Atualmente a vinícola possui cerca de 250 hectares para cultivar seus vinhedos e também suas castas autóctones e estrangeiras. Já sobre o Szemelt Rizling 2012, podemos acrescentar que é um vinho feito com 100% de uvas Riesling e que, apesar de parecer, não existe informação sobre envelhecimento em madeira. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresenta uma coloração amarelo palha com reflexos dourados, bom brilho e boa limpidez.

No nariz o vinho apresenta aromas de frutos cítricos, toques de plástico e algo de amendoado ao fundo. 

Na boca o vinho era gordo e corpulento em contraponto a uma saborosa e salivante acidez. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração. 

Um bom vinho, diferente do usual e que pode agradar mesmo nesta época mais fria do ano por ser mais encorpado e sugerir harmonizações mais ousadas. Eu recomendo a prova.


Até o próximo!


Informações obtidas em www.evino.com,br

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