Thursday, September 17, 2015

Bourgogne Pinot Noir Vielles Vignes 2013 Pierre André

A mítica Borgonha, na França, com seus elegantes vinhos, é ainda um lugar que eu preciso explorar mais. Digo isso no sentido de que eu preciso de uma maior "litragem" de vinhos realmente dignos de lá para conhecer melhor. E acho que este é um exemplo que pode me ajudar. Não é um dos vinhos considerados ícones nem é produzido com uvas dos míticos vinhedos por lá existentes mas pode me ajudar a estudar um pouco. Hoje é dia de Bourgogne Pinot Noir Vielles Vignes 2013 Pierre André por aqui.


Pierre André é um nome que pode excitar até mesmo os mais sofisticados paladares. Ela evoca as maiores denominações Borgonha. É no coração de Côte de Beaune e mais precisamente sobre os "terroirs"(solos) de Corton que esta marca de vinhos de prestígio nasceu. Originalmente, um homem se apaixonou por um lugar muito especial:. A Colina de Corton, comumente conhecida como a "Colina dos Milagres", segundo diziam as mais diversas histórias contadas por lá. Seus vinhedos tem a fama de produzir alguns dos melhores vinhos da Borgonha. A Colina de Corton é um verdadeiro mosaico de terroirs e constitui a maior coleção de Grands Crus da Borgonha. Hoje, Pierre André se tornou sinônimo de uma busca incessante para produzir vinhos especiais de cada parcela individual e um símbolo de excelência na Borgonha.

Falando um pouco mais do vinho em si, o Bourgogne Pinot Noir Vielles Vignes 2013 Pierre André é uma mistura de uma variedade, a Pinot Noir, a partir de vários locais da Côte de Beaune - Aloxe-Corton, Ladoix, e Savigny Beaune. Os solos são típicos da Côte de Beaune, argila calcária com marga dominante. As parcelas estão localizadas na parte inferior da colina e na planície. As vinhas tem, em média, 40 anos de idade, que é a idade ideal para a produção. Sem informações de passagem por barricas embora sugestivamente baseado em aromas/sabores, eu diria que passa. Vamos as impressões?

Na taça o vinho mostrou uma coloração rubi violácea de média intensidade com uma tendência ao granada nas bordas, bom brilho e boa limpidez. Lágrimas finas, rápidas e incolores também fazem parte do aspecto visual.

No nariz o vinho mostrou aromas de frutos vermelhos, especiarias doces, toques de ervas e tostado.

Na boca o vinho se mostrou com médio corpo, taninos firmes e marcados, mas de boa qualidade e acidez na medida. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.

Considero um bom vinho vindo da Borgonha, de entrada, para desenvolver o paladar. Agradou em cheio e a garrafa foi embora numa velocidade incrível. Eu recomendo a prova.

Até o próximo!

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