Como eu disse anteriormente em meu post sobre o restaurante Olive Garden (relembrem aqui), em nossa recente viagem de férias a Orlando visitamos o local por duas oportunidades e a primeira, conforme o post anterior foi regada a vinho italiano. Já a segunda, seguimos de vinho "nacional", e como estávamos nos Estados Unidos, um belo vinho californiano foi a pedida, o Francis Coppola Diamond Collection Cabernet Sauvignon 2013.
Do site do importador destes vinhos no Brasil (Ravin): "A arte de fazer vinhos está na família Coppola por muitas gerações, faz parte da tradição. Agostino Coppola, avô de Francis Coppola, fazia seu próprio vinho nos porões de seu apartamento em Nova Iorque em tanques de concreto. Há 35 anos, quando Francis e Eleanor Coppola e seus filhos viviam em São Francisco, a família começou procurar um pequeno pedaço de terra no Vale de Napa que pudessem usar como refugio durante os finais de semana e para produzir seus vinhos. O refúgio encontrado por eles foi nada menos que a grande mansão Niebaum em Rutherford, no famoso estado de Inglenook. Com cerca de 400 hectares, foi o lugar escolhido pelo finlandês Gustave Niebaum, que enriqueceu com a exploração de mineração no Alasca. Trouxe as mudas da França, plantou os vinhedos e transformou o local. A excelência das primeiras safras comprovou o potencial; a marca rapidamente ganhou fama. Depois de adquirir esta propriedade em 1976, a família Coppola achou mais interessante pensar no reparo desta legendaria mansão do que numa pequena produção de vinhos no porão. Iniciaram o processo de restauração da região a fim de resgatar Inglenook e seus maravilhosos vinhos – foram 30 anos de dedicação – a família decidiu construir uma nova vinícola em Sonoma County para que pudessem produzir suas mais populares coleções. Os vinhos que Francis Coppola produz hoje em dia, não são os mesmos de Agostino, mas são produzidos dentro do mesmo espírito – para compartilhar com família e amigos".
Já sobre o Francis Coppola Diamond Collection Cabernet Sauvignon 2013, podemos ainda acrescentar que o vinho, apesar de rotulado como varietal (segundo legislação local), possui ainda em sua composição 10% de Segalin, 7% de Merlot e 5% de Cabernet Franc, além é claro da rotulada Cabernet Sauvignon (78%). Para finalizar o vinho passa por envelhecimento/amadurecimento em barricas de carvalho francês durante 12 meses. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi violácea bem viva, brilhante e límpida. Lágrimas finas, rápidas e ligeiramente coloridas também se faziam notar.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, especiarias, chocolate e algo de mentolado. Fundo de taça com algo de tostado também.
Na boca o vinho se mostrou de corpo médio para encorpado, acidez na medida e taninos firmes, marcados mas de boa qualidade (não eram verdes nem agressivos). O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.
Um ótimo vinho americano, bem ao estilo que lhes é peculiar, encorpado, frutado, potente. É um tipo de vinho que gosto e recomendo a prova.
Até o próximo!
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, especiarias, chocolate e algo de mentolado. Fundo de taça com algo de tostado também.
Na boca o vinho se mostrou de corpo médio para encorpado, acidez na medida e taninos firmes, marcados mas de boa qualidade (não eram verdes nem agressivos). O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.
Um ótimo vinho americano, bem ao estilo que lhes é peculiar, encorpado, frutado, potente. É um tipo de vinho que gosto e recomendo a prova.
Até o próximo!