Apesar de estarmos alternando dias de muito calor com alguns dias mais amenos e com bastante chuva, confesso que o vinho branco tem entrado na minha "dieta da uva". E eu tenho provado bons e curiosos vinhos brancos por aqui. O vinho alvo de hoje, o Cuatro Vacas Gordas Torrontés, entra em ambas galerias, seja pelo nome curioso como pela qualidade, que agradou por aqui. Vamos a ele?
A Caligiore vinhos orgânicos, produtora do vinho em questão, é um negócio puramente familiar e dedicada exclusivamente à produção biológica de uvas e vinhos. Nascida em 2001, em Luján de Cuyo, aos pés da Cordilheira dos Andes e a 900 m de altitude, como a realização de um projeto para a integração da cadeia de suprimentos baseada em uma política clara de responsabilidade social corporativa, e uma meta pessoal de seus fundadores, a família Caligiore, de modo que o novo empreendimento constituiria um espaço de auto, de realização de objetivos pessoais para todos os membros da equipe. Assim, interpretando a essência da terra mendocina , desde o berço tradicional dos grandes vinhos argentinos, nasceu a idéia fundamental deste projeto, que era criar a primeira linha de vinhos orgânicos premium da Argentina, produzidos e certificados de acordo com padrões internacionais de produção orgânica e, assim, dar aos consumidores a opção de desfrutar de vinhos de alta qualidade, sensorialmente complexos, onde o potencial do terroir é destaque; feitos de maneira diferente, especial, sempre respeitando a natureza. Cada vinho é uma criação que combina o trabalho do homem e da alma da terra para expressar a essência de ambos, quase como uma obra de arte. Este é o conceito que envolve os vinhos Caligiore.
Sobre o Cuatro Vacas Gordas Torrontés, basta acrescentar que é um vinho feito com 100% de uvas Torrontés Riojana e que não passa por envelhecimento em barricas. Tem cerca de 13% de álcool. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita cor amarelo palha com reflexos dourados, muito brilhante e límpida.
No nariz o vinho mostrou aromas de flores brancas, frutos tropicais como lichia e toques cítricos. Leve toque herbáceo também se notava com algum tempo em taça.
Na boa o vinho mostrou corpo médio, muito frescor com leve sensação de agulha na língua (provavelmente algum vestígio de gás carbônico). O retrogosto confirma o olfato e o final era de média duração.
Um bom vinho para o dia a dia, apesar do aroma apontar para um vinho com um quê de doçura, em boca é bem seco e muito fresco, o que o torna um bom vinho para ser bebido sem acompanhamento num dia quente ou mesmo com entradinhas e saladas, coisas bem leves. Em casa foi com alguns queijos e uma boa conversa. Eu recomendo a prova.
Até o próximo.
Olá Victor! Fiquei interessado em experimentar mas não localizei onde comprar esse vinho no Brasil. Você comprou onde? Poderia indicar?
ReplyDeleteTim, bom dia.
DeleteEu recebi este vinho no clube de vinhos da SmartBuy Wines, portanto, acho que você poderá consulta-los sobre disponibilidade.
Obrigado por nos acompanhar.