De volta a realidade do nosso dia a dia e, dando uma pausa nas postagens com dicas de viagem, vamos falar um pouco do vinho que celebrou nosso retorno ao lar e que foi o primeiro degustado em casa depois que voltamos de viagem. Estou falando do Hess Select Cabernet Sauvignon 2012.
A vinícola Hess Collection foi fundada pelo empresário suíço Donald Hess, que iniciou comprando vinhas em Mount Veeder em 1978 e começou a fazer vinho sob o rótulo Hess Collection em 1983. Em 1986, ele começou a renovação da adega histórica, originalmente construída em 1903 pelo Coronel Theodore Gier. A vinícola foi aberta ao público em 1989. A Hess Collection tem vinhas em Mount Veeder, juntamente com os seus vinhedos de Napa Valley - Su'skol e Allomi em Napa Valley, e Shirtail Creek Vineyard em Monterey. Cada uma destas vinhas é sustentavelmente explorada de acordo com a filosofia de Donald: "Nutra a terra, retorne o que você dela retira". Como a primeira das vinícolas Hess Família Wine Estates, a Hess Collection está agora lançando sua 30a safra de Mount Veeder de vinhas plantadas em 1978. Hess Wines oferece três níveis distintos de vinhos de Mount Veeder, de Napa Valley, e Hess Select, que colhe seus frutos das Costas Norte e Central da Califórnia. A Hess Collection distinguiu-se como um produtor premiado de vinhos varietais Cabernet Sauvignon e Chardonnay.
Sobre o Hess Select Cabernet Sauvignon 2012, podemos acrescentar que embora rotulado como varietal de acordo com legislação local, em sua produção encontramos ainda um pouco de Merlot, Malbec, Petit Syrah e Syrah. Mas a maior parte, cerca de 88%, é de Cabernet Sauvignon. É envelhecido em barricas de carvalho francês e americano por cerca de 15 meses. Vamos as impressões?
Na taça o vinho mostrou uma coloração rubi violácea de média para grande intensidade com algum brilho e boa limpidez. Lágrimas finas, espaçadas e ligeiramente coloridas também se faziam notar.
No nariz o vinho mostrou aromas de frutas vermelhas e escuras em compota, toques mentolados, de especiarias, chocolate e baunilha. Com algum tempo em taça também se notam algumas notas animais, tipo couro.
Na boca o vinho era encorpado, com bom frescor, taninos macios e redondos. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.
Um belo exemplar de Cabernet americano, sem exageros nem arestas soltas. Sem dúvida um bom vinho e agradou em cheio. Acompanhou costela suína assada somente com sal grosso. Adoro a combinação e acho que vocês também podem gostar, experimentem.
Até o próximo!
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