O vinho de hoje é produzido pela Cantina Frentana, que desde 1958 tem sua história transmitida de geração para geração com muita paixão. Uma história com um gosto genuíno em que os jogadores podem ter mudado, mas os valores permanecem intocados. Esta terra, situada nas colinas da Majella e iluminada pelo esplendor da Costa dei Trabocchi, sempre foi consagrada ao cultivo de vinhas e à cultura do vinho. O generoso solo calcário, a doce alternância da brisa do mar e da terra, a sábia ação de mitigação do mar, são muito mais do que uma descrição fria desse território de excelência: são sua tradição e sua história, uma magia à qual naturalmente pertencem. Um patrimônio de Abruzzo: a maioria dos vinhedos estão localizados na área de Rocca San Giovanni, de onde se obtêm excelentes vinhos brancos e espumantes. Sua filosofia baseia-se na ética e na sustentabilidade, pelo que as pessoas e o seu vínculo com o território são essenciais: um projeto de qualidade total que envolve cerca de cem vinhas, utilizando técnicas inovadoras, mas respeitadoras do ambiente, oferecendo formação ao longo da vida e ajuda valiosa de agrônomos especializados. Por último, a escolha da agricultura biológica e o lançamento de projetos de melhoramento do ambiente e da biodiversidade, como com a variedade "Paleovite d'Abruzzo", a fim de salvaguardar o patrimônio genético das últimas videiras selvagens de Abruzzo descobertas em Oasi de Laccetta em Torino di Sangro.
Já sobre o FrentanaTorre Vinaria Montepulciano D'Abruzzo 2014, podemos ainda acrescentar que é um vinho feito a base de uvas Montepulciano com toques de Merlot e Cabernet Sauvignon. As uvas são colhidas à mão e fermentadas em tanques de aço com temperatura controlada, a maturação é em aço e tanques de cimento. A curiosidade aqui fica por conta de que o nome 'Frentana' é reservado para as variedades autóctones sendo que Torre Vinaria foi criado para vinhos atípicos. Sem mais delongas, vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração violácea de grande intensidade, bom brilho e limpidez. Lágrimas de média espessura e velocidade além de coloridas também se faziam presentes.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos maduros, couro, fumaça e toques herbáceos e de especiarias.
Na boca o vinho apresentou corpo médio para encorpado, boa acidez e taninos macios e redondos. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e delicioso.
Um ótimo vinho italiano, foi muito bem com uma pizza margherita especial no jantar de ontem. O vinho é trazido pela importadora mineira Casa Rio Verde, que também possui um clube de vinhos bem interessante que estou conhecendo e recomendando. Para ter mais informações visitem: VinhoSite e VinhoClube.
Até o próximo!
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