A vinícola Donnafugata foi fundada na Sicília, por uma família empreendedora, com experiência de mais de 160 anos de trabalho com vinhos premium. Giacomo Rallo, sua mulher Gabriella e filhos, estão envolvidos em um projeto empresarial com foco na atenção aos detalhes e as pessoas além da sincronização com a natureza, para fazer vinhos que correspondem cada vez mais para o potencial desta área. A aventura de Donnafugata começou em caves históricas da família Rallo em Marsala, em 1983, e em seus vinhedos Contessa Entellina, no coração da Sicília ocidental. Em 1989, a Donnafugata chegou na ilha de Pantelleria, iniciando sua produção de vinhos doces naturais. Uma curiosidade diz respeito ao nome Donnafugata, literalmente "mulher em fuga" refere-se à história da rainha Maria Carolina, esposa de Fernando IV de Bourbon, que fugiu de Nápoles no início de 1800 com a chegada das tropas de Napoleão, buscando refúgio na parte da Sicília, onde a adega e os vinhedos estão hoje em dia. Este evento inspirou o logotipo Donnafugata, a efígie de cabeça de uma mulher com cabelo esvoaçantes encontrados em cada garrafa.
Sobre o Donnafugata Sherazade 2013, podemos ainda acrescentar que é um vinho feito 100% a base de uvas Nero D'Ávola, da DOC de mesmo nome, mais especificamente da região de Contessa Entellina e áreas próximas. Não tem passagem por madeira, somente envelhece 2 meses em cubas e 5 meses em garrafa. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração rubi violácea de média para grande intensidade, bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e ligeiramente coloridas também se faziam notar.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos maduros, flores, toques de especiarias e folhas secas.
Na boca o vinho tinha corpo médio, ótima acidez e taninos suaves. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.
Um ótimo vinho siciliano por aqui, acompanhou bravamente uma pizza de linguiça de javali, fazendo a alegria de um noite ordinária. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!