A grandeza do Alentejo inspirou esta determinada aposta da Sogrape na Herdade do Peso, produtora do vinho de hoje, no conselho da Vidigueira, numa zona exclusiva onde os diversos microclimas e relevos atípicos criam uma rica e impressionante variedade de terroirs. A essência deste Alentejo mais profundo é revelada nos vinhos, extraída com paixão por quem trabalha cada palmo desta terra. A Sogrape Vinhos é uma gigante do mundo do vinho Português, que nasceu da vontade e ousadia de um grupo de amigos que, no difícil ambiente econômico e político de 1942, decidiram apostar forte no talento de um homem visionário para criar e desenvolver uma empresa de vinhos diferente, inovadora, capaz de divulgar e impor os vinhos portugueses nos mercados internacionais. A verdadeira dimensão da Sogrape dos nossos dias exprime-se na amplitude e no peso do seu portfólio.
Falando agora do Vinha do Monte Tinto 2013, o vinho é um típico blend de uvas portuguesas, a saber: Aragonez, Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Syrah e Trincadeira. Tudo bem que vocês irão dizer que a Syrah não é uma casta portuguesa e sim, vocês estão corretos, mas como a grande maioria é, juntei todas em uma mesma frase e espero que vocês não se importem. O vinho estagiou em cubas de aço inox durante cerca de 6 meses e depois foi liberado ao mercado. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração violácea de média para grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas ligeiramente coloridas e finas, também se faziam notar.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos escuros e vermelhos, flores e leve toque de especiarias.
Na boca o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era de média duração.
Um bom vinho português, fácil de beber e que olha, cabe no bolso. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!
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