Após mais uma rodada das eliminatórias sulamericanas para a Copa do Mundo de 2010 de futebol, algumas surpresas ainda repercutem no dia de hoje, e para nós brasileiros ao menos, elas são extremamente positivas olhando-se friamente para a classificação e rivalidade que estas novidades implicam.
Primeiro vamos falar do que aconteceu na partida entre Bolívia e Argentina, que apesar de eu não ter tido a oportunidade de acompanhar, a repercurssão tem sido a pior possível. Não dá pra ser diferente, afinal os nossos hermanos argentinos tomaram uma sacolada de 6 x 1 lá na altitude de La Paz, altitude esta que nem pode ser a culpada da história pois o atual técnico da seleção argentina, Maradona, foi um dos defensores dos jogos na altitude participando inclusive de uma “pelada” junto ao presidente Evo Morales a pouco tempo atrás. Na verdade, em minha opinião, eu entendo que nada justifica uma goleada sofrida contra um adversário tão fraco técnicamente como a Bolívia. Mas eu entendo também que a briguinha Maradona e Riquelme está prejudicando e muito a seleção argentina que mesmo com três perigosos atacantes não tem um cérebro no meio campo capaz de municiá-los a altura. Enfim, azar dos hermanos.
Já pelos lados brasileiros, vou contar o que eu vi (assisti somente o primeiro tempo, pois senti sono e acsabei dormindo antes do início do segundo tempo) e ouvi. A nossa seleção, como já era esperado dominou grande parte do jogo não por méritos próprios mas sim por ter pela frente um adversário insignificante: o Peru, lanterna das eliminatórias. É verdade que o Kaká deu mais mobilidade ao meio campo brasileiro além de exercer uma liderança maior pelos lados tupiniquins porém quem realmente se destacou neste período foi o lateral Daniel Alves e o centroavante Luis Fabiano, criando as situações de gol mais agudas para a seleção. Enquanto isso Robinho era o simbolo da ineficiência e só é titular sabe-se deus por que, isto tendo no banco a excelente opção de Alexandre Pato, gaúcho com tremendo apoio das arquibancadas (ele nasceu para o futebol no Internacional de Porto Alegre, local da partida) e em uma excepcional fase em seu clube (Milan). Pelo que soube depois, o segundo tempo foi extremamente burocrático por parte de nossa seleção, que só adiministrou o resultado e esperou o tempo acabar. Com direito a Alexandre Pato e Ronaldinho Gaúcho em campo.
Finalizando a onde de notícias boas, o empate entre Uruguai e Chile também auxiliou o Brasil, que agora voltou a ocupar a segunda colocação no grupo sulamericano das eliminatórias 2010. O Brasil tem pela frente agora Uruguai em Montevideo, Paraguai em casa e Argentina em Buenos Aires, uma sequencia tida por muitos como indigesta. Esperemos até junho pra ver como esta seleção vai caminhar.
Nota do balaio: Crédito da foto para agência Reuters
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