A uva Carmenére é originária da França, mais precisamente da região do Médoc, e se acreditava que havia sido extinta pela filoxera. Porém, na década de 90 a casta foi redescoberta no Chile, onde estava escondida em meio a videiras de uvas Merlot. Desde então a uva tem gerado vinhos emblemáticos no Chile, onde a cepa tem encontrado facilidade em desenvolver-se devido ao clima e solo da região. E é uma vinho desta uva que irei descrever hoje.
O vinho em questão é da linha varietal da vinícola Tarapacá (Ex- Zavala) sendo este um vinho mais simples para o dia a dia. Cerca de 40% do vinho passa por barris de carvalho. Na taça o vinho apresentou uma cor de vermelho rubi intenso com notas violáceas. Ao agitar o vinho, percebe-se a formação de muitas lágrimas lentas e aromas de frutas vermelhas maduras e algo picante, lembrando pimenta vermelha além de baunilha ao fundo. Vinho de corpo médio com taninos presentes porém macios e redondos, tornando o vinho fácil de ser bebido inclusive com sua acidez e álcool balanceados (14o). Deixou um gosto até doce na boca ao final. Combinou bem com a costela assada com batata que foi feita pro almoço de domingo. Vinho jovem e pronto para beber. Paguei cerca de R$ 20,00 e valeu o custo benefício.
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