Usualmente sou uma pessoa que gosta de assistir séries mas que não tem muita paciência em aguardar no mínimo uma semana entre um episódio e outro ou mesmo muitos meses para uma nova temporada. Opto muitas vezes por assistir de uma só vez diversos episódios, totalizando uma única temporada de uma só vez. Enfim, chega de falar de minhas preferências. Confesso que com um pouco de atraso descobri um seriado que pode ser considerado novo (encontra-se em sua segunda temporada) mas que tem me chamado a atenção positivamente por se utilizar da onda do momento (falar sobre vampiros) mas de uma forma a meu ver pouco convencional. Estou falando de "True Blood", minisérie que está sendo exibida no canal HBO.
Da sinopse oficial: "Baseada na série de livros Southern Vampire, de Charlaine Harris. Nela, vampiros e humanos vivem em certo equilíbrio, depois que japoneses desenvolvem um sangue sintético para exportação. Numa cidadezinha da Louisiana, porém, as coisas podem se complicar quando o vampiro Bill Comton se envolve com a mortal Sookie Stackhouse , uma garçonete inocente que lê a mente das pessoas."
Mas é claro que a série não é tão simplista assim e que a história nos apresenta uma mistura dramática, engraçada, caricata, fantasiosa e dinâmica da vida em uma pequena cidade no interior da Lousiana que vê com olhos temerosos a vida em conjunto com vampiros, mesmo que estes estejam brigando por direitos iguais aos dos humanos. Ou seja, nos apresenta também um pouco de política dos tempos atuais e das minorias excluídas na sociedade atual. Além disso, a crença religiosa como fuga da realidade também é explorada em algumas oportunidades por alguns personagens. É engraçado ver na ficção como a vida em sociedade pode ser alterada simplesmente pelo medo do desconhecido e do diferente, o que muitas vezes nem ao mesmo podemos saber e ser diferente necessariamente é ruim.
Toda gama de personagens está presente: uma vovó que cuida de dois netos díspares entre si (enquanto a menina é um poço de santidade e bondade o garoto só quer saber de transar e sair com garotas o que sempre acaba por colocá-lo em situações perigosas); mulher negra que possui mãe alcoólatra que foge da realidade buscando explicação para sua vida na religião; dono de lanchonete de beira de estrada apaixonado por sua funcionária mas que não é bom com as mulheres; traficantes de drogas (sintéticas ou não) e claro vampiros bonzinhos e vampiros ruins de arrepiar o último fio de cabelo. Enfim, é fácil ver a caracterização do dia a dia de uma cidade interiorana nos EUA como sempre é retratada em filmes e seriados.
Além disso tudo, muito carácter sexual está incluso na série, principalmente quando humanos insistem em teoricamente experimentar o novo e saírem a transar com vampiros inclusive deixando-se serem mordidos. No fim serve de pano de fundo e de uma maneira para apimentar ainda mais as relações existentes na trama. E demonstra de certa forma que caso os vampiros quisessem, existiria uma maneira de subjugarem os humanos mesmo que de maneira sexual.
Enfim, é um prato cheio pra quem gosta de seriados e mesmo para os que não gostam, pois apresenta o formato de uma maneira diferente e muito divertida.
Ah! E não podemos esquecer da trilha sonora, feita de maneira a nos levar as músicas típicas da região da Lousiana, uma mistura de country, folk e um pop rock leve.
Na Tv paga no Brasil os episódios vão ao ar aos domingos, infelizmente não sei ao certo ao horário mas tentem verificar a grade de horários da sua operadora de tv por assinatura que esta poderá informar-lhes melhor.
Divirtam-se e depois contem o que acharam na caixa de comentários do balaio!
Da sinopse oficial: "Baseada na série de livros Southern Vampire, de Charlaine Harris. Nela, vampiros e humanos vivem em certo equilíbrio, depois que japoneses desenvolvem um sangue sintético para exportação. Numa cidadezinha da Louisiana, porém, as coisas podem se complicar quando o vampiro Bill Comton se envolve com a mortal Sookie Stackhouse , uma garçonete inocente que lê a mente das pessoas."
Mas é claro que a série não é tão simplista assim e que a história nos apresenta uma mistura dramática, engraçada, caricata, fantasiosa e dinâmica da vida em uma pequena cidade no interior da Lousiana que vê com olhos temerosos a vida em conjunto com vampiros, mesmo que estes estejam brigando por direitos iguais aos dos humanos. Ou seja, nos apresenta também um pouco de política dos tempos atuais e das minorias excluídas na sociedade atual. Além disso, a crença religiosa como fuga da realidade também é explorada em algumas oportunidades por alguns personagens. É engraçado ver na ficção como a vida em sociedade pode ser alterada simplesmente pelo medo do desconhecido e do diferente, o que muitas vezes nem ao mesmo podemos saber e ser diferente necessariamente é ruim.
Toda gama de personagens está presente: uma vovó que cuida de dois netos díspares entre si (enquanto a menina é um poço de santidade e bondade o garoto só quer saber de transar e sair com garotas o que sempre acaba por colocá-lo em situações perigosas); mulher negra que possui mãe alcoólatra que foge da realidade buscando explicação para sua vida na religião; dono de lanchonete de beira de estrada apaixonado por sua funcionária mas que não é bom com as mulheres; traficantes de drogas (sintéticas ou não) e claro vampiros bonzinhos e vampiros ruins de arrepiar o último fio de cabelo. Enfim, é fácil ver a caracterização do dia a dia de uma cidade interiorana nos EUA como sempre é retratada em filmes e seriados.
Além disso tudo, muito carácter sexual está incluso na série, principalmente quando humanos insistem em teoricamente experimentar o novo e saírem a transar com vampiros inclusive deixando-se serem mordidos. No fim serve de pano de fundo e de uma maneira para apimentar ainda mais as relações existentes na trama. E demonstra de certa forma que caso os vampiros quisessem, existiria uma maneira de subjugarem os humanos mesmo que de maneira sexual.
Enfim, é um prato cheio pra quem gosta de seriados e mesmo para os que não gostam, pois apresenta o formato de uma maneira diferente e muito divertida.
Ah! E não podemos esquecer da trilha sonora, feita de maneira a nos levar as músicas típicas da região da Lousiana, uma mistura de country, folk e um pop rock leve.
Na Tv paga no Brasil os episódios vão ao ar aos domingos, infelizmente não sei ao certo ao horário mas tentem verificar a grade de horários da sua operadora de tv por assinatura que esta poderá informar-lhes melhor.
Divirtam-se e depois contem o que acharam na caixa de comentários do balaio!
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