Deixa Ela Entrar, filme de terror sueco de 2008 do diretor Tomas Alfredson estreou em circuito não muito grande aqui no Brasil na semana passada e já tem dado o que falar por apreciadores da sétima arte em sua essência e por quem curte um filme de terror que foge do convencional, não compactuando com as última aparições dos dentuços no cinema e nas séries televisivas (como mais recentemente em "Crepúsculo", "True Blood" e em "The Vampire Diaries").
Não é mais novidade para ninguém que a figura enigmática e assustadora dos vampiros atrai o subconsciente humano e mais do que isso, são tratados quase como figura mitológicas nos diversos filmes/seriados disponíveis. Mas quase sempre falta um algo a mais nas obras cinematográficas/televisivas (excepções existem como por exemplo "Entrevista com o Vampiro"). Mas nesta obra sueca o tom que faltava foi encontrado. O filme é muito mais centrado nas relações humanas e no desenvolvimento dos personagens do que propriamente em mostrar presas e ataques "vampíricos" por ai. Deixando esta introdução um pouco de lado, vamos ao filme.
No começo somos apresentados a um garoto de nome Oskar, de aparência frágil e inocente que está sempre recebendo trotes e mals tratos por parte de seus colegas de escola. Além disso, tem os pais separados, e a mãe me parece ausente em grande parte dos acontecimentos narrados no filme. Oskar sempre pensa em revidar e como o faria, mas não tem coragem para tal. Até em virtude deste contexto, o garoto parece não possuir amigos no seu circulo de convivência. Isto muda quando ele vê a chegada de um senhor com uma menina em seu condomínio como um ponto de fuga. É neste ponto que somos apresentados a Eli, a vampira do filme, uma garota da mesma idade dele (aparentemente ao menos) e que tem um comportamento um tanto quanto estranho, pois não sente frio, só pode sair de casa a noite e tem habilidades que uma criança não teria. E o filme se dá com o crescimento do relacionamento entre as duas crianças e o isolamento que este acaba por acarretar a vida de ambos. Mesmo suspeitando da real natureza da garota, Oskar parece não se importar e continua a cultivar cada vez mais os laços de amizade/afeto com ela. E é exatamente esta complexidade dos personagens que faz o filme e não os efeitos especiais ou romances shakespeareanos presentes nos filmes de hoje em dia! Soma-se a tudo narrado até então a maravilhosa fotografia de uma Suécia fria, nevada e de muitos anos atrás e tem-se a exata sensação de como seria a vida na época no país.
Enfim, vale a dica para os aficionados por cinema, para os fãs do gênero terror/vampiros e enfim, quem procura algo fora do olhar hollywoodiano de hoje em dia. E depois, não esqueçam de deixar suas opiniões na caixa de comentários do balaio.
Não é mais novidade para ninguém que a figura enigmática e assustadora dos vampiros atrai o subconsciente humano e mais do que isso, são tratados quase como figura mitológicas nos diversos filmes/seriados disponíveis. Mas quase sempre falta um algo a mais nas obras cinematográficas/televisivas (excepções existem como por exemplo "Entrevista com o Vampiro"). Mas nesta obra sueca o tom que faltava foi encontrado. O filme é muito mais centrado nas relações humanas e no desenvolvimento dos personagens do que propriamente em mostrar presas e ataques "vampíricos" por ai. Deixando esta introdução um pouco de lado, vamos ao filme.
No começo somos apresentados a um garoto de nome Oskar, de aparência frágil e inocente que está sempre recebendo trotes e mals tratos por parte de seus colegas de escola. Além disso, tem os pais separados, e a mãe me parece ausente em grande parte dos acontecimentos narrados no filme. Oskar sempre pensa em revidar e como o faria, mas não tem coragem para tal. Até em virtude deste contexto, o garoto parece não possuir amigos no seu circulo de convivência. Isto muda quando ele vê a chegada de um senhor com uma menina em seu condomínio como um ponto de fuga. É neste ponto que somos apresentados a Eli, a vampira do filme, uma garota da mesma idade dele (aparentemente ao menos) e que tem um comportamento um tanto quanto estranho, pois não sente frio, só pode sair de casa a noite e tem habilidades que uma criança não teria. E o filme se dá com o crescimento do relacionamento entre as duas crianças e o isolamento que este acaba por acarretar a vida de ambos. Mesmo suspeitando da real natureza da garota, Oskar parece não se importar e continua a cultivar cada vez mais os laços de amizade/afeto com ela. E é exatamente esta complexidade dos personagens que faz o filme e não os efeitos especiais ou romances shakespeareanos presentes nos filmes de hoje em dia! Soma-se a tudo narrado até então a maravilhosa fotografia de uma Suécia fria, nevada e de muitos anos atrás e tem-se a exata sensação de como seria a vida na época no país.
Enfim, vale a dica para os aficionados por cinema, para os fãs do gênero terror/vampiros e enfim, quem procura algo fora do olhar hollywoodiano de hoje em dia. E depois, não esqueçam de deixar suas opiniões na caixa de comentários do balaio.
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