Pouco ainda não se falou e não se discutiu sobre a família Catena quando estamos no mundo do vinho argentino. São pioneiros na plantação da uva Malbec em Mendoza desde 1902 e desde então vem produzindo vinhos a quatro gerações aos pés dos Andes. Especificamente o vinho que vai ser discutido aqui é feito pela Laura Catena, bisneta do fundador da bodega Nicola Catena, que vem ano após anos nos brindando com este blend de malbec de diversas vinhas diferentes. As uvas que resultam neste blend vem de vinhas em Maipú, Lujan de Cuyo, Tupungato e San Carlos. Para afinamento, o vinho passa 14 meses entre barricas francesas e americanas, novas e usadas. Vamos as impressões.
Na taça apresentava uma cor púrpura muito intensa, densa e quase intransponível. Lágrimas finas, lentas e muito coloridas ajudavam a tingir a taça ainda mais.
No nariz o vinho já se mostrou assim que a garrafa fora aberta com um aroma de geléia de frutas escuras, tendendo para ameixa preta e amoras. Leve toque floral lembrando violetas. Notas lácteas e de café completavam o conjunto lembrando alguma coisa como cappuccino. Ao fundo da taça alguma lembrança de couro. Um vinho deveras complexo.
Na boca o vinho tinha um bom corpo, bem cheio, excelente acidez e taninos firmes, presentes mas com muita qualidade. Confirma frutas e café na boca com um final longo que lembra também alguma coisa de chocolate amargo.
Não tem muito a acrescentar, um vinho muito bom, correto e que entrega o que promete. Quando quiser agradar tanto pessoas que não gostam de vinho como as que tenham algum entendimento no assunto, acho que esta possa ser uma opção com pouca margem de erro. Recomendado!
Até o próximo!
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