A vida é feita de bons momentos e não podemos desperdiça-los. E como uma maneira de comemorar estes bons momentos, ao lado daquelas pessoas que nos fazem bem, que nos dão amor e esperança de que tudo de ruim irá ficar longe pra sempre, eu gosto de tirar um bom vinho da adega, sentar com minha esposa e "filha" a mesa e saborear uma boa refeição agradecendo por isso tudo. E foi em uma destas oportunidades que o Francis Coppola Diamond Collection Black Label Claret 2012 saiu da adega após um bom descanso de sua viagem (ele veio na minha mala diretamente dos EUA) e foi para nossa mesa.
Do site do importador destes vinhos no Brasil (Ravin): "A arte de fazer vinhos está na família Coppola por muitas gerações, faz parte da tradição. Agostino Coppola, avô de Francis Coppola, fazia seu próprio vinho nos porões de seu apartamento em Nova Iorque em tanques de concreto. Há 35 anos, quando Francis e Eleanor Coppola e seus filhos viviam em São Francisco, a família começou procurar um pequeno pedaço de terra no Vale de Napa que pudessem usar como refugio durante os finais de semana e para produzir seus vinhos. O refúgio encontrado por eles foi nada menos que a grande mansão Niebaum em Rutherford, no famoso estado de Inglenook. Com cerca de 400 hectares, foi o lugar escolhido pelo finlandês Gustave Niebaum, que enriqueceu com a exploração de mineração no Alasca. Trouxe as mudas da França, plantou os vinhedos e transformou o local. A excelência das primeiras safras comprovou o potencial; a marca rapidamente ganhou fama. Depois de adquirir esta propriedade em 1976, a família Coppola achou mais interessante pensar no reparo desta legendaria mansão do que numa pequena produção de vinhos no porão. Iniciaram o processo de restauração da região a fim de resgatar Inglenook e seus maravilhosos vinhos – foram 30 anos de dedicação – a família decidiu construir uma nova vinícola em Sonoma County para que pudessem produzir suas mais populares coleções. Os vinhos que Francis Coppola produz hoje em dia, não são os mesmos de Agostino, mas são produzidos dentro do mesmo espírito – para compartilhar com família e amigos".
Sobre o Francis Coppola Diamond Collection Black Label Claret 2012, podemos dizer que é um corte de Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Merlot e Cabernet Franc (sem proporções divulgadas/definidas) quase que lembrando um corte bordalês clássico (era a intensão de Gustave Niebaum ainda nos primórdios da propriedade) com passagem em carvalho francês por cerca de 12 meses. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma cor rubi violácea de grande intensidade, com algum brilho e quase sem transparência. Lágrimas finas, rápidas e coloridas compunham também o aspecto visual.
No nariz o vinho mostrou boa complexidade, abrindo com aromas de frutos escuros e vermelhos, notas mentoladas, café com leite e tostado.
Na boca o vinho mostrou ser encorpado, com taninos macios e sedosos e uma boa acidez. Retrogosto confirma o olfato e o final é longo e deliciosamente saboroso.
Mais um grande vinho americano que provamos por aqui, que assim como os filmes de Francis Ford Coppola, tem muita qualidade e muitas camadas para serem apreciadas. Eu recomendo.
Até o próximo!
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