Tuesday, April 14, 2015

Anders Lane Prohibition Old Vine Zinfandel 2012

Como alguns leitores já me conhecem, eu sou um fã assumido de vinhos da uva Zinfandel. Não, não são vinhos considerados top de mercado nem conhecidos por seu potencial de guarda. O que me atrai nestes vinhos é o prazer que ele proporciona quando bebido e a maneira corpulenta e saborosa como costuma se apresentar. Eu diria que este pode ser considerado o "meu" Malbec, que a maioria dos brasileiros gosta acima da média. E hoje estou aqui pra falar de mais um deles, o Anders Lane Prohibition Old Vine Zinfandel 2012, da importadora SmartBuy Wines.


Este é um vinho curioso por assim se dizer. Foi desenhado a quatro mãos para atender ao paladar do brasileiro pela importadora SmartBuyWines e por Philip Zorn, famoso enólogo do Napa Valley. Philip tinha vocação de winemaker já na infância, quando tentou fermentar umas ameixas na lancheirinha da escola. Foi criado na Alemanha e estudou na Technische Hochschule fuer Weinbau und Kellerwirtschaft trazendo uma perspectiva europeia para a criação de vinhos de Napa Valley. Depois de voltar para os EUA em 1984, tornou-se produtor de uma série de melhores vinícolas da Califórnia, incluindo Sunny St. Helena, Gauer Estate, Paraiso Springs e Tria. Através deste processo Philip Zorn ganhou uma profunda compreensão da cultura da uva e produção de vinho na Califórnia. Atualmente trabalha como enólogo da Waterstone Winery mas também participa de projetos em suas propriedades vitícolas particulares e nesta parceria com a importadora SmartBuy Wines. O Anders Lane Prohibition Old Vine Zinfandel 2012 é produzido com uvas Zinfandel de videiras de mais de 40 anos do Vale do Lodi no estado da California, Estados Unidos. Não possui informação sobre envelhecimento em carvalho. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou  uma coloração rubi violácea de grande intensidade, bom brilho e boa limpidez. Lágrimas finas, abundantes, rápidas e coloridas também tingiam as paredes da taça.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, especiarias e chocolate. 

Na boca o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos macios. Retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.

Um novo Zinfandel excelente para o dia-a-dia, feito para agradar ao mais exigente consumidor brasileiro e para ser uma alternativa aos famosos Malbec consumidos em profusão por aqui. Eu recomendo a prova.

Até o próximo!

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