E chegamos àquele dia que sempre esperamos com entusiasmo todos os meses, que é o primeiro dia do mês quando os membros da #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs numa gostosa brincadeira postam todos sobre um mesmo tema. Neste mês, o tema foi sugerido pelo amigo Silvestre Tavares Gonçalves, do blog Vivendo a Vida (entre muitas outras atividades deste mestre e grande conhecedor do mundo dos vinhos. Ah, o tema, estava até me esquecendo: "Vamos de branco da Borgonha até 150 reais". Como eu sempre digo por aqui, missão dada é missão cumprida (daquele famoso filme) e o vinho de hoje é o François Labet Vieilles Vignes Bourgogne Chardonnay 2008.
François Labet é um dos pioneiros da Borgonha em viticultura natural e maior detentor da vinha no Clos de Vougeot, com Château de la Tour. Ele também faz uma série de outros vinhos, sob o rótulo François Labet (como é o caso do vinho de hoje). Todos os vinhos seguem as exigências das AOC’s francesas. Após a vinificação, todos os vinhos são amadurecidos, engarrafados e envelhecem em Beaune antes da expedição para mais de 75 países onde os vinhos de François Labet podem ser encontrados. O desejo de Labet é brindar seus clientes com vinhos plenos de caráter, sem aditivos, que possam ser degustados com o mesmo prazer que ele tem, quando está em casa, entre amigos, na beira da piscina ou acompanhando um churrasco. (fonte: www.saintvinsaint.com.br).
Sobre o François Labet Vieilles Vignes Bourgogne Chardonnay 2008, podemos ainda acrescentar que é um vinho elaborado 100% com uvas Chardonnay da região de Côte de Beaune, na Borgonha e a fermentação alcoólica ocorreu em barricas de carvalho de 350 litros à 18ºC para 50% do vinho. Já a fermentação malolática acontece de forma espontânea e o vinho amadurece "sur lie" (sobre as leveduras) por 12 meses antes de ser liberado ao mercado. Vamos as impressões?
Na taça o vinho já apresentava sinais de evolução com uma cor amarelo dourada, brilhante e bem limpida. Lágrimas finas, rápidas, espassadas e incolores também compunham o aspecto visual.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos cítricos e tropicais, algo de damasco seco, toques de mel com própolis e também um fundo mineral.
Na boca o vinho era gordo, untuoso e com uma acidez ainda viva. Retrogosto confirma o olfato e deixa mais evidente o toque mineral. Final de longa duração.
Um bom vinho da Borgonha, que a meu ver já caminha para o declínio (veja bem, a safra 2008) e se você tiver um garrafa destas em casa, recomendo bebe-la. De qualquer forma foi uma ótima experiência e mais uma missão cumprida com louvar para a #CBE.
Até o próximo!
DILIÇA, hein?
ReplyDeleteOh se é, Ju!
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