Falando novamente de Expovinis e mais uma novidade que pude presenciar por lá, a Vinícola Guatambu - Estância do Vinho aproveitou a feira para lançar novidades para o mercado nacional e em especial, um vinho considerado topo de gama, chamado Épico. Vamos ver o que descobrimos por lá?
Contando com administração familiar e visando diversificar seus produtos, a cinqüentenária Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, iniciou em 2003 o projeto de produção de uvas viníferas de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul, com a implantação de seus vinhedos com mudas importadas da França e da Itália. A produção da uvas em pequena escala é supervisionada por Gabriela Hermann Pötter, membro da terceira geração da família proprietária da Estância Guatambu. Em parceria com a Embrapa Uva e Vinho em 2007, começaram estudos para a utilização do terroir da Campanha Gaúcha para o cultivo e produção de vinhos. Em 2009 os primeiros frutos desta parceria já se faziam notar com o lançamento dos primeiros vinhos. Já em 2013 o destaque se deu na inauguração de toda estrutura turística da Estância Guatambu. A Guatambu produz 100% de seus vinhos com uvas próprias, de vinhedos cultivadas na região da Serrinha de Dom Pedrito, a 260m de altitude. Os vinhedos compreendem 21,5 ha das variedades Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, Tempranillo, Merlot, Tannat, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. (retirado do site do próprio produtor)
Já sobre o Épico, maior lançamento da Guatambu Estância do Vinho para a Expovinis, podemos ainda acrescentar que é um vinho muito curioso em sua concepção: 4 castas das melhores parcelas da vinícola (Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat e Tempranillo) num mix das safras de 2011, 2012, 2013, e 2014. Todas as castas tem passagem, pós fermentação, por barricas francesas e americanas. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi violácea de grande intensidade. Já nos aromas, frutos escuros e vermelhos maduros, chocolate, tostado e especiarias. Na boca era encorpado, taninos marcados e boa acidez. Retrogosto confirma o olfato e o final era longo e sem amargor.
Sem dúvida mais um belo vinho tinto nacional vem por ai. Tem lote limitado a 4000 garrafas e todas devem ser numeradas. Como o próprio Jorge Lucki falou durante a apresentação do Top Ten da Expovinis: os vinhos tintos nacionais vem numa crescente impressionante, devemos ficar de olhos neles. Se eu fosse você, provaria quando tiver oportunidade. Você não irá se arrepender!
Até o próximo!
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