A cada nova descoberta e a cada nova prova eu me dou conta do quanto o mundo do vinho pode ser fascinante. Eu não me canso de aprender, de provar e me deleitar com vinhos novos de lugares menos famosos e pitorescos. Só fico imaginando a história por trás de cada uma destas garrafas. Bom, sei que este inicio meio sentimental ficou um pouco piegas mas foi exatamente desta maneira que eu me senti quando peguei o Quercus Premium Pinot Noir 2011 da adega para beber.
O vinho é produzido pela Vinícola "Goriška Brda", um dos produtores de vinho esloveno mais renomados e importantes, continuando e melhorando a tradição da produção de vinhos de séculos com sucesso. "Goriška Brda" foi fundada em 1957 como uma cooperativa e ainda hoje é completamente propriedade de seus membros. Desde o seu início a vinícola teve um grande impacto sobre o desenvolvimento econômico da região e do estilo de vida do povo local. A "Goriška Brda" possui 1.000 hectares de vinhas que se espalham a meio caminho entre o mar Adriático e os Alpes. Em média, cada viticultor cooperado cultiva menos de 2 hectares e, portanto, cuida de cada videira com devoção.
A marca Quercus, que empresta o nome a este vinho, tenta satisfazer o gosto internacional para o vinho e, ao mesmo tempo que carrega uma marca pronunciada da região de Goriška Brda, onde as uvas amadureceram, e outra da Vinícola Goriška Brda, onde foi produzido. Quercus é uma linha de produtos frescos, frutados e vinhos mais leves. No caso do Quercus Premium Pinot Noir 2011 é um varietal 100% Pinot Noir (lá também conhecida como Modri Pinot) que estagiou, pós fermentação, em tonéis de carvalho romeno pelo período de 12 meses. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita coloração rubi de média intensidade com algum brilho e boa limpidez. Lágrimas finas, espassadas e ligeiras sem qualquer coloração também se faziam notar nas paredes da taça.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, toques terrosos, herbáceos e de baunilha.
Na boca o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos finos e granulares. Retrogosto confirma o olfato e o final era de média para longa duração.
O que mais podemos falar deste vinho esloveno? Um bom exemplar de Pinot Noir, sem pretenções de ser um Borgonha ou coisas do gênero, simplesmente o pretexto de se fazer e beber um bom vinho para o dia a dia. Vale a prova, eu recomendo. Mais um vinho do clube de vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.
Até o próximo!
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