Aqui em casa todos gostam muito de comida japonesa e, dia desses, aproveitamos para irmos ao nosso restaurante japonês preferido, o Kazami Sushi, pertinho de casa, para comemorar o aniversário da patroa. E olha, aqui em casa também não podemos fazer uma comoração sem um bom vinho e por isso aproveitamos a oportunidade de levar o vinho grego Atelier Lagorthi Riesling 2013 para escoltar a refeição oriental.
O Kazami Sushi (unidade Mandaqui) é uma casa muito interessante de comida japonesa que apresenta um extenso cardápio de pratos a la carte além de dois tipos de rodízio: o básico, que nos dá direito a pratos quentes, sushis e sashimis variados (peixe branco, atum e salmão), shimeji, tempurá, guioza entre outros; já o rodízio especial conta ainda com frutos do mar em adição aos pratos já citados no básico. O local é muito bem decorado, limpo e climatizado, criando uma boa sensação para todos presentes. Além disso, o serviço é muito atencioso e o gerente sempre presente para verificar a satisfação dos cliente.
A Cavino Winery SA, produtora do vinho em questão, é um grupo grego que tem sua fundação ainda em meados dos anos 50 na região do Peloponeso, na Grécia, mas que passou por algumas grandes modificações em todo este caminho. Aparentemente o ano de 1999 é o que detém a marca mais recente na vinícola, quando começa a introduzir no mercado local e nos mercados internacionais vinhos de alta gama no quesito qualidade. De lá pra cá contou com uma expansão forte em mais de 26 países e construiu uma linha de engarrafamento que dizem ser o estado da arte no quesito tecnologia, com capacidade de produção de 7000 garrafas por hora.
Já sobre o Atelier Lagorthi Riesling 2013, podemos ainda acrescentar que o vinho faz parte da linha premium da Cavino Winery e que é feito a partir de um corte das uvas Riesling (55%) e a autóctone Lagorthi (45%). Passa por um período de 2 meses em contato com as leveduras em tanques de inox antes do engarrafamento. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita cor amarelo palha com reflexos de tendência dourada. Lágrimas finas, ligeiramente mais lentas e espassadas também se faziam notar nas paredes da taça.
No nariz o vinho trouxe aromas de frutos tais como abacaxi e pêssego bem maduros, toques de flores brancas, plástico e algo de mineral ao fundo.
Na boca o vinho se mostrou untuoso, bem gordinho mesmo e com uma ótima acidez. Retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.
Conforme o esperado, o vinho se saiu muito bem ao lado dos pratos servidos no sistema de "rodízio" do restaurante. Mais um vinho do clube de vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.
Até o próximo!
Olá Vitor, tudo bem?
ReplyDeletePela sua descrição, este vinho realmente deve ser muito bom. Agora você já provou ou conhece algum que seja 100% Lagorthi?
Abraço!
Olá Alexandre!
DeleteSempre bom ter você como leitor, afinal alguém com o seu conhecimento só engradece o meu trabalho, por assim se dizer.
Veja o vinho é realmente bacana e uma boa opção frente a enxurrada de chilenos e argentinos que temos em nosso mercado.
Agora, quanto ao 100% Lagorthi, sinceramente não conheço e nunca provei. Se souber de algo posso te avisar.
Obrigado pela visita!
Abraços
Bom dia Victor!
ReplyDeleteA troca de conhecimento e informações é sembre boa. Só assim podemos aprender cada vez mais sobre este vasto mundo dos vinhos.
Por favor, fique de olho e se encontrar um 100% Lagorthi, me avise!