Mais um vez com certo atraso, chegamos para mais uma participação na #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs, naquela já conhecida e divertida brincadeira onde os membros postam todos sobre um mesmo tema escolhido por um deles. E neste mês foi um pouco diferente e numa data especial. Explico, ou melhor, reproduzo aqui as palavras de nossa confreira Rafaela Giordano: "Claudio faz aniversário neste mês. Para comemorar, escolheremos um vinho especial. Inspirados por esta situação, gostaríamos de sugerir como tema do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs o seguinte desafio: qual vinho especial da sua adega você abriria para comemorar uma data importante? Por que não abrir agora?" Portanto, já que o casal responsável pelo Le Vin au Blog pediu, aqui estamos com a nossa singela contribuição. O vinho escolhido? O Bárdos és Fia Mátrai Zenit Jégbor 2008.
Antes de mais nada é bom relembrar que este vinho é também conhecido como icewine, ou seja, um tipo de vinho de sobremesa que foi produzido a partir de uvas congeladas ainda na videira (o mais usual, ao menos). A idéia aqui, entre outras, é de se ter uma uva mais concentrada em açúcares e materiais sólidos (que não congelam em contra partida da água presente no bago) para produzir o vinho.
O Bárdos és Fia Mátrai Zenit Jégbor 2008 é produzido pela Vinícola Bárdos és Fia, uma das mais conceituadas da Hungria. É um projeto familiar que envolveu Bardos Benjami e seu filho, Thomas. A adega localizada em Farkasmály, já possui mais de 200 anos e já serviu de destino turístico para a burguesia da época em conjunto com as demais adegas históricas da região. É um vinho produzido a partir da cepa Zenit (autóctone) provenientes da região de Mátra. Sem maiores informações, vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita coloração amarelo dourada bem brilhante e límpida.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos cítricos, frutos secos (damasco principalmente), mel e um leve toque floral.
Na boca o vinho era gordo, preenche bem a boca e tem a acidez um pouco abaixo do esperado, mas que faz bom contraponto a doçura sem tornar o vinho enjoativo. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.
Um bom vinho de sobremesa que mesmo sozinho, sem qualquer acompanhamento, fez bonito e fechou com chave de ouro uma noite ao lado de minha amada esposa. Eu recomendo a prova. E mais uma missão da #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs - cumprida por aqui.
Até o próximo!
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